domingo, 1 de junho de 2014

GHOSTS

Sixth Chapter - The Men And The Call

A chuva caia fortemente o que ajudou a relaxar, Danny tinha sido super simpático em oferecer-me boleia de volta para casa. Depois de um longo e relaxante banho decidi finalmente sair da casa de banho e vestir um pijama quente para dormir. 

Sempre adorei a chuva e o frio, acho simplesmente magnifica e relaxante. Dentro de pensamentos confusos senti o meu corpo ficar adormecido assim como a minha obscura mente. 




«Não, não! Tenho que fugir o mais que puder, ele não pode fazer-me isto, não pode!»

XXX - Melissa… Anda cá… Nunca poderás escapar de mim…

«Tenho que continuar a correr, não posso parar. Se ele me apanha, é o meu fim. »

XXX - Sabes, podes continuar a correr, mas nunca me escaparás... Eu sou o teu pior pesadelo... Vou encontrar-te querida Amy, onde quer que estejas...

«Não vais encontra, nem penses! Eu não vou deixar...»

Corri rapidamente para trás de uma árvore naquele bosque sombrio, respirava ofegantemente.
Ouvi as folhas a mexerem, o meu coração parecia que tinha parado, congelei. Fechei os olhos e pensei em tudo o que me veio à cabeça naquele momento, tudo o que tinha vivido. Os passos deixaram de se ouvir, as folhas pararam de mexer. Pensei que ele tivesse ido embora, desistido. Mas devia saber que ele não é desses.
Espreitei, receosa, pelo meu lado esquerdo. 


Nada vi. 

Voltei à minha posição inicial, fechei os olhos e respirei fundo. Quando olhei para o meu lado direito, lá estava ele. À minha frente.. Ele estava ali mesmo, com a sua cara maléfica.
Com a sua voz grave, disse-me num sussurro horrendo.

XXX -  Fim da linha Alexandria.

Um grito enorme surgiu, era o meu fim sabia que iria morrer. » 



Afinal aquele agudo grito só acabou com outro dos meus pesadelos. Naquela cama encontrava-me eu agora sentada a limpar os milhares de lágrimas teimosas que caiam pela minha cara. 

Um barulho agudo, reconhecido por toque de telemóvel pela sociedade, fez-me acordar completamente. Peguei no telemóvel atendendo sem sequer vendo quem era. 

" Quem é? - Falei rude. - 
Danny - Que mau humor anã. - Anã, era a nova alcunha que Danny tinha arranjado para a minha baixa estatura comparada com a dele. - 
- Eu acabei de acordar, o meu humor não é do melhor. 
Danny - Fraquinha não aguentas-te ontem, sabes que horas são? Três da tarde. 
- Adormeci, não sou fraca. - Ri sem piada. -
Danny - Hoje ás onze e meia quero-te pronta. - Mesmo não o vendo sabia que sorria. - 
- Acho que o fraco aqui és tu que não consegue ficar sem me ver. - Ambos rimos. - 
Danny - Podes levar pessoas contigo. 
- Onde vamos? O que devo vestir? - Perguntei falando rapidamente, demasiado rápido. - 
Danny - Festa. Não te esqueças onze e meia. " 

_______________________

Estava sozinha com a Anne em casa ambas escolhíamos o que usar esta noite. Nunca tinha ido a muitas festas, porque sempre fui a "rapariga estranha e anti-social" da escola e depois de me formar perdi o contacto com quase toda a gente. 

Anne - Afinal tu e o Danny são o que? - Perguntou maliciosamente. - 

- Amigos, acho. - Falei enquanto acabava de esticar o cabelo. - 

Anne - Nem um beijinho, certo? - Perguntou no mesmo tom novamente. - 

- Eww, não. - Falei enojada, rindo-me em seguida. - Estou pronta. - Levantei-me encostando-me na ombreira da porta, esperando por Anne. - 

[http://www.polyvore.com/cgi/set?id=123272087

Naquele carro encontravam-se quatro pessoas, Ben o das calças rasgadas dono de um enorme e amigável sorriso. Sam o mais baixo deles e o mais amável. James o mais risonho e brincalhão e simpático, e por fim Cameron o mais sorridente. 

A maneira como nos deixaram a vontade no meio deles, fez com que eu gostasse demasiado deles, eram simplesmente o grupo de rapazes que qualquer pessoa queria como amigos. Pelo menos penso assim. 

No rádio tocava uma música antiga dos ACDC, eles cantavam-na aos berros fazendo com que eu e a Anne nos ríssemos das suas figuras. 

Sam - Mas afinal onde  é que se conheceram vocês? - Perguntou num tom de gozo assim que chegamos ao bar. - 

Danny - Aqui neste preciso sítio. 

Sam - Estou a ver.. - Riu-se acompanhado dos outros. - 

- Não nesse tipo de situações Sam. - Revirei os olhos com o comportamento deles, tentando não rir da situação. - 

O bar estava cheio, o cheiro de álcool e do tabaco invadia as minhas narinas sem permissão. As pessoas ora bebiam ora encontravam-se a fazer coisas que ninguém gosta de ver. 

Amarrei o meu cabelo e sentei-me numa das cadeiras enquanto eles e a Anne bebiam, o tempo parecia não passar e lá fora dava para ver através da janela que o tempo estava complicado. Bastante incerto como sempre. 

Vi Danny aproximando-se de mim, ignorei o facto de ele se ter sentado tão perto de mim que eu conseguia perfeitamente sentir que ele esteve a fumar. 

Danny - Está tudo bem Amy? 

- Acho que sim, só não gosto deste tipo de ambientes. 

Danny - Estás muito tensa, tens de relaxar. Solta o cabelo. - Levou uma mão ao meu cabelo puxando o elástico que o prendia, ignorando a minha opinião. - 

- Sim melhorou muito. - Ironizei a situação. - 

__________________ 

Tequila, Jack Daniel's, bebidas das quais eu nem sabia o nome estavam sobre a mesa. Danny não havia tocado em nenhuma delas, eles estavam um pouco alterados e já diziam coisas sem sentido algum. 

Levantei-me para ir fumar lá fora, e foi ai que o vi. O homem do sonho ele estava ali a metros de distancia de mim, caminhava até mim lentamente atravessando as pessoas. A sua  cara era sombria e assustadora o seu olhar apenas me dizia uma coisa, morte. 

O meu corpo ficou paralisado naquele momento, se ele me apanhasse seria o fim. Ignorei o facto de não ter um guarda chuva e da minha roupa não me aquecer e corri para fora do bar. 

Sem comentários:

Enviar um comentário