Fifth Chapter - Snow
Acordei por cima da minha cama, ainda estava vestida com a roupa de ontem. Cheirava a álcool e a tabaco mas principalmente ao seu perfume. Era um cheiro viciante e doce, perfeito para ele tenho de admitir.
« Mas que raio estava eu a pensar.. »
Levantei-me indo até a sala enquanto preparava o meu pequeno-almoço, senti um virar no meu bolso retirei de lá o telemóvel, onde no visor estava o nome do Danny, li a mensagem rapidamente.
« Alex sou eu, depois da noite passada queria saber se ficas-te bem? Liga-me.
- D-Snop. xx »
Sorri enquanto li-a a mensagem, eu realmente não sabia o que se passava comigo, mas a sua preocupação agradava-me. Assim que ouvi vozes no corredor guardei o telemóvel começando a comer o meu pequeno-almoço encostada ao balcão da cozinha.
Austin - Onde estiveste?
Alan - Cheiras a tabaco, estiveste a fumar de novo Amy?
E as perguntas estavam prestes a começar, que irritantes afinal eles podiam fazer tudo e eu não era uma escrava apenas por ser rapariga e mais nova.
Alan - Amy responde-me onde andas-te, o perfume do gajo já me cheira aqui. - Falou irritado. - Afinal fodeste com quem? - Perguntou irritado, gritando comigo. -
- Eu não te admito isso Alan, eu apenas sai ontem a noite como já não fazia a meses por vossa causa.
Austin - Só te queremos proteger Ams. É para teu bem pequena. - Falou docemente. -
- Eu já não sou mais a "vossa pequena", e quer queiras quer não Alan eu vou crescer e mudar. - Falei rudemente sem o olhar. -
Alan - Os pais devem estar desiludidos depois da merda que fizeste ontem. - Disse sem medo algum. -
A minha mão voou, tecnicamente, na cara dele. Não tinha o direito de fazer isso de me magoar até aquele ponto afinal ele pensava que era quem? O rei do mundo?
Depois dos pais morrerem eu aturei milhares de bebedeiras dele, ouvi coisas feias vindas dele mas nunca uma coisa destas. Afinal eu só cheirava um pouco a álcool, tabaco e perfume masculino mas isso não significa que tenha feito o que ele disse. Eu não era assim.
- Não voltes a repetir isso, cabrão. - Disse-lhe sem receio algum, corri até ao meu quarto batendo com a porta. Algumas coisas caíram com o estrondo. -
Despi-me rapidamente e deixei que a água gelada me acalma-se, sentia o meu corpo a deitar fumo de o quão furiosa estava.
Os meus pais eram e sempre serão a minha fraqueza, iria sempre ficar sentida quando se fala deles.
Talvez fosse realmente uma pessoa fraca.
Depois de meia hora decidi sair da casa de banho, enquanto me vestia ouvia o Alan a gritar com o Austin e depois uma porta se fechou com muita mais força do que eu fechei a minha.
[http://www.polyvore.com/cgi/set?id=122961511]
Antes de abrir a porta e sair do quarto fechei o casaco e pôs um cascol de lã preto por causa do vento que fazia lá fora.
Despedi-me do Austin com um beijinho na bochecha e ele desculpou-se pela atitude do meu irmão.
Neguei e sai de casa quando me encontrava um pouco longe decidi ligar ao Danny, como tinha pedido.
Depois de alguns segundos ele atendeu, a sua voz rouca fez-me corar mesmo não estando a vê-lo, mesmo não o conhecendo direito.
" Danny - Sempre ligas-te. - Riu. -
- Fiquei curiosa com o que me querias. - Falava baixo enquanto andava. -
Danny - Que tal ir ao parque de diversões? - Falou com tanto entusiasmo que parecia um menino de 5 anos. -
- Eu não sou a melhor companhia hoje Danny. - Falei lembrando-me da discussão com o Alan. O que lhe tinha dito era verdade. -
Danny - Pequena as sete estou em tua casa, leva algo quente e prático. - Disse despedindo-se de mim. -
- Adeus Danny. "
Caminhei até a casa da Anne, depois da noite passada não tinha falado com ela nem sabia se estava tudo bem com ela, por isso achei melhor ir vê-la.
A porta fui-me aberta pelo seu irmão Dominik, estava vestido como o habitual de preto.
- A Anne está?
Dominik - Quarto dela. - Respondeu frio, dando-me espaço para entrar. -
Caminhei até lá, bati antes de entrar a sua voz fraca respondeu-me assim que entrei vi-a a vestir o seu típico casaco branco.
Anne - Fugis-te-me ontem, Ams. - Riu-se de mim. -
- Não fugi simple- . - A minha palavra havia sido cortada pela dela. -
Anne - Sim claro que sim, eu vi-te com um rapaz Amy. - Falou brincando com os seus dedos. -
- Não comeces com esses filmes, só vim ver se estavas bem.
Anne - Sim, ontem apanhei um taxi até aqui. - Respondeu sentando-se a meu lado. -
- O Dominik está melhor?
Anne - Achas? Continua igual.
- Acho que ele precisava de alguém, sei lá de um amigo.
Anne - Ele mal fala com os pais achas que faria um amigo?
- Ele sempre teve um feitio complicado Anne, tens de lhe dar tempo.
Anne - Tempo? - Riu. - Dou-lhe tempo a 17 anos Amy sou irmã dele mas tenho me preocupado demasiado com os problemas dele e não tenho vivido a minha vida.
Assenti vendo que ela não queria falar sobre isso. Fiquei literalmente o dia inteiro na sua casa, ao fim da tarde quando eram seis da tarde vim embora, despindo-me dela e da sua família.
Pelo caminho senti-me vigiada, mas sempre que olhava para verificar não hvia ninguém. Uma sensação má preencheu o meu peito fazendo-me tremer como estava sozinha na rua corria até casa.
Assim que cheguei ignorei as perguntas do Alan e do Austin e troquei de roupa rapidamente pois tinha pouco tempo para me arranjar. Fiz o que ele disse, algo prático e quente.
[http://www.polyvore.com/cgi/set?id=122966891]
O frio da noite invadia os meus ossos, era uma sensação boa. O inverno era perfeito em Londres.
Senti alguém atrás de mim, virei-me vendo o Danny que usava um casaco mais grosso e quente, o seu típico gorro hoje vermelho e o seu nariz acompanhado das bochechas um pouco rosadas devido ao frio que fazia esta noite.
- Pontal, hmm. - Disse brincando com ele. -
Danny - Duvidas das minhas qualidades é? - Disse desafiador enquanto andávamos. -
- Curiosa apenas. - Sorri, mesmo que ele não visse. -
Danny - Vai nevar este ano.
- Já não faz neve a muito tempo aqui.
Mas quem fala de neve ou do tempo? Pois eu.
______________
O Danny parou perto de uma banca onde se ganhava peluches. O objetivo era pegar na arma que estava pousada e atada ao balcão e acertar 4x no mesmo sítio ou muito pouco ao lado. Após ter perguntado como se ganhava o peluche, ele virou-se para mim e pediu que escolhesse um peluche.
Sorri e olhei para todos os peluches que lá estavam.
Vi um pequeno mas super amável, era um Leão o meu favorito. Adorava dormir abraçada a eles eram fofos.
- Quero aquele Leão. - Falei perto do seu ouvido por causa do barulho. -
[http://mlm-s1-p.mlstatic.com/leon-peluche-aurora-alta-calidad-original-13325-MLM3055720369_082012-F.jpg]
Danny - Pensava que ias escolher algum maior que tu. - Brincou e olhou para o senhor. - Cinco tiros no mesmo sítio, pelo leão. - Apontou e o senhor assentiu.
O Danny deu-lhe o dinheiro e pegou na arma. Destravou-a e agarrou-a como se fosse perito em armas, quando ele deu três tiros seguidos no mesmo sítio, os meus olhos brilharam. Ele tinha uma firmeza a agarrar na arma que me deixou surpreendida. Até o próprio dono da barraca olhou para ele surpreendido. Acabou por disparar mais duas vezes.
O senhor deu-lhe os parabéns e agarrou no peluche, entregando ao Danny. Apertaram as mãos e ele virou-se para mim, balançando o urso. Agarrei no urso e abracei-o.
Levei-o nos meus braços, enquanto fomos passear pela feira. Algumas pessoas olhavam para nós com ternura. Sentia-me desconfortável ás vezes, mas confesso que estava despreocupada.
Senti a mão do Danny no meu ombro, fazendo-me desviar os olhos e olhando para ele.
Danny - Apetece-me algodão doce, queres?
- Quero, mas pago eu!
Danny - Não vou morrer por pagar Alexandria. - Olhei-o nunca ninguém me havia chamado assim. -
- Sem teimosias! - Ele sorriu e acabou por concordar.
Fomos pedir o algodão doce e a senhora fez questão de o fazer enorme, pois só tínhamos pedido um e éramos dois. Provavelmente, deduziu que fossemos comer do mesmo, então continuou a juntar. O preço foi o mesmo, quando paguei ela entregou o algodão doce com jeito ao Danny, que lhe agradeceu.
Caminhei atrás dele até um banco virado para a roda gigante, ele sentou-e e eu sentei com o leãozinho ao lado dele. O lugar era totalmente lindo, estar ali era super relaxante.
Era talvez, um dos meus lugares favoritos,as luzes da roda e da feira inteira iluminavam-nos.
Olhei para o Danny que comia grandes bocados de algodão. Tirei um pouco daquele algodão cor de rosa e coloquei-o na boca, sentindo-o a desfazer-se rapidamente. Voltei a tirar um pouco, mas desta vez um bocado maior. Senti novamente a desfazer-se na minha boca e lambi a ponta dos dedos.
Danny - Pronta para a roda gigante?
- Sim! - Falei dando pequenos pulos, sentia-me uma criança.-
Danny - Também quero ir à casa do medo.
- O quê? Queres entrar ali dentro? - Olhei para lá aterrorizada.
Danny - Quero! Nunca entraste? - Neguei e ele sorriu. - És assim tão mariquinhas?
- Sou. - Bati no braço dele levemente e ele gargalhou. - Pára de ser idiota. - Brinquei.
Danny - Eu? Não sou mais idiota que tu, portanto.
- Danny! - Ri-me e tirei outro bocado de algodão doce.
Danny - Qual é a piada?
- Estás cheio de algodão na bochecha e no queixo.
[https://31.media.tumblr.com/0e406f1f1d13da5b6500b0f36b0f34f0/tumblr_n4livbF6b91ty4ktqo2_500.gif]
- Vou arranjar-te algo para limpares a boca. - Levantei-me.
Antes de sair de perto dele, tirei um grande bocado de algodão doce. Fui a comer pelo caminho e aproximei-me de uma banca, pedi guardanapos e o senhor deu-me uns 4 ou 5, agradeci e ele sorriu de uma forma simpática.
Voltei para junto do Danny e entreguei-lhe um guardanapo. Continuámos a comer o algodão doce, até que acabou. Aproximei-me de uma pequena fonte e lavei as mãos, assim como ele. Sequei as mãos com o guardanapo e ele fez o mesmo, olhando para o horizonte.
Voltei a aproximar-me dos ferros e olhei para o horizonte também, sentindo a sua presença atrás de mim. Sorri ligeiramente e continuei com os olhos postos na vista da cidade de Londres. Era mesmo lindo.
Respirei fundo ao fim de uns minutos e o Danny afastou-se de mim, puxando-me até ao banco. Ele queria ir para a roda gigante tanto quanto eu. Peguei no urso e fomos comprar os bilhetes para andarmos.
O senhor disse que tinha de deixar o urso com ele, pois não era permitido andar com objetos grandes na roda.
Assenti e entreguei-lhe o urso, dando-lhe o meu primeiro nome. Ele cedeu-nos a entrada e nós fomos sentar-nos. Assim que puxei a proteção para baixo, trancando-a, um sorriso surgiu nos meu lábios e não pude evitar de olhar para o Danny, que olhava em redor. Os nossos olhares cruzaram-se entretanto.
Senti-me a balançar naquele assento e quando dei por mim, estava a subir. Olhei para baixo e fui vendo a distância do chão a aumentar. Quando estávamos no topo, a roda parou, para que pudéssemos desfrutar da paisagem. Tal como acontecia imensas vezes, durante as voltas. Pousei a cabeça no ombro do Danny e olhei para a lua.
- Lobdres é perfeito, que cidade linda.
Danny - Não podia concordar mais. - Murmurou.
Parecia que os meus demónios tinham dado uma folga hoje, sentia-me bem. Como alguém normal o que já não acontecia a algum tempo.
Acordei por cima da minha cama, ainda estava vestida com a roupa de ontem. Cheirava a álcool e a tabaco mas principalmente ao seu perfume. Era um cheiro viciante e doce, perfeito para ele tenho de admitir.
« Mas que raio estava eu a pensar.. »
Levantei-me indo até a sala enquanto preparava o meu pequeno-almoço, senti um virar no meu bolso retirei de lá o telemóvel, onde no visor estava o nome do Danny, li a mensagem rapidamente.
« Alex sou eu, depois da noite passada queria saber se ficas-te bem? Liga-me.
- D-Snop. xx »
Sorri enquanto li-a a mensagem, eu realmente não sabia o que se passava comigo, mas a sua preocupação agradava-me. Assim que ouvi vozes no corredor guardei o telemóvel começando a comer o meu pequeno-almoço encostada ao balcão da cozinha.
Austin - Onde estiveste?
Alan - Cheiras a tabaco, estiveste a fumar de novo Amy?
E as perguntas estavam prestes a começar, que irritantes afinal eles podiam fazer tudo e eu não era uma escrava apenas por ser rapariga e mais nova.
Alan - Amy responde-me onde andas-te, o perfume do gajo já me cheira aqui. - Falou irritado. - Afinal fodeste com quem? - Perguntou irritado, gritando comigo. -
- Eu não te admito isso Alan, eu apenas sai ontem a noite como já não fazia a meses por vossa causa.
Austin - Só te queremos proteger Ams. É para teu bem pequena. - Falou docemente. -
- Eu já não sou mais a "vossa pequena", e quer queiras quer não Alan eu vou crescer e mudar. - Falei rudemente sem o olhar. -
Alan - Os pais devem estar desiludidos depois da merda que fizeste ontem. - Disse sem medo algum. -
A minha mão voou, tecnicamente, na cara dele. Não tinha o direito de fazer isso de me magoar até aquele ponto afinal ele pensava que era quem? O rei do mundo?
Depois dos pais morrerem eu aturei milhares de bebedeiras dele, ouvi coisas feias vindas dele mas nunca uma coisa destas. Afinal eu só cheirava um pouco a álcool, tabaco e perfume masculino mas isso não significa que tenha feito o que ele disse. Eu não era assim.
- Não voltes a repetir isso, cabrão. - Disse-lhe sem receio algum, corri até ao meu quarto batendo com a porta. Algumas coisas caíram com o estrondo. -
Despi-me rapidamente e deixei que a água gelada me acalma-se, sentia o meu corpo a deitar fumo de o quão furiosa estava.
Os meus pais eram e sempre serão a minha fraqueza, iria sempre ficar sentida quando se fala deles.
Talvez fosse realmente uma pessoa fraca.
Depois de meia hora decidi sair da casa de banho, enquanto me vestia ouvia o Alan a gritar com o Austin e depois uma porta se fechou com muita mais força do que eu fechei a minha.
[http://www.polyvore.com/cgi/set?id=122961511]
Antes de abrir a porta e sair do quarto fechei o casaco e pôs um cascol de lã preto por causa do vento que fazia lá fora.
Despedi-me do Austin com um beijinho na bochecha e ele desculpou-se pela atitude do meu irmão.
Neguei e sai de casa quando me encontrava um pouco longe decidi ligar ao Danny, como tinha pedido.
Depois de alguns segundos ele atendeu, a sua voz rouca fez-me corar mesmo não estando a vê-lo, mesmo não o conhecendo direito.
" Danny - Sempre ligas-te. - Riu. -
- Fiquei curiosa com o que me querias. - Falava baixo enquanto andava. -
Danny - Que tal ir ao parque de diversões? - Falou com tanto entusiasmo que parecia um menino de 5 anos. -
- Eu não sou a melhor companhia hoje Danny. - Falei lembrando-me da discussão com o Alan. O que lhe tinha dito era verdade. -
Danny - Pequena as sete estou em tua casa, leva algo quente e prático. - Disse despedindo-se de mim. -
- Adeus Danny. "
Caminhei até a casa da Anne, depois da noite passada não tinha falado com ela nem sabia se estava tudo bem com ela, por isso achei melhor ir vê-la.
A porta fui-me aberta pelo seu irmão Dominik, estava vestido como o habitual de preto.
- A Anne está?
Dominik - Quarto dela. - Respondeu frio, dando-me espaço para entrar. -
Caminhei até lá, bati antes de entrar a sua voz fraca respondeu-me assim que entrei vi-a a vestir o seu típico casaco branco.
Anne - Fugis-te-me ontem, Ams. - Riu-se de mim. -
- Não fugi simple- . - A minha palavra havia sido cortada pela dela. -
Anne - Sim claro que sim, eu vi-te com um rapaz Amy. - Falou brincando com os seus dedos. -
- Não comeces com esses filmes, só vim ver se estavas bem.
Anne - Sim, ontem apanhei um taxi até aqui. - Respondeu sentando-se a meu lado. -
- O Dominik está melhor?
Anne - Achas? Continua igual.
- Acho que ele precisava de alguém, sei lá de um amigo.
Anne - Ele mal fala com os pais achas que faria um amigo?
- Ele sempre teve um feitio complicado Anne, tens de lhe dar tempo.
Anne - Tempo? - Riu. - Dou-lhe tempo a 17 anos Amy sou irmã dele mas tenho me preocupado demasiado com os problemas dele e não tenho vivido a minha vida.
Assenti vendo que ela não queria falar sobre isso. Fiquei literalmente o dia inteiro na sua casa, ao fim da tarde quando eram seis da tarde vim embora, despindo-me dela e da sua família.
Pelo caminho senti-me vigiada, mas sempre que olhava para verificar não hvia ninguém. Uma sensação má preencheu o meu peito fazendo-me tremer como estava sozinha na rua corria até casa.
Assim que cheguei ignorei as perguntas do Alan e do Austin e troquei de roupa rapidamente pois tinha pouco tempo para me arranjar. Fiz o que ele disse, algo prático e quente.
[http://www.polyvore.com/cgi/set?id=122966891]
O frio da noite invadia os meus ossos, era uma sensação boa. O inverno era perfeito em Londres.
Senti alguém atrás de mim, virei-me vendo o Danny que usava um casaco mais grosso e quente, o seu típico gorro hoje vermelho e o seu nariz acompanhado das bochechas um pouco rosadas devido ao frio que fazia esta noite.
- Pontal, hmm. - Disse brincando com ele. -
Danny - Duvidas das minhas qualidades é? - Disse desafiador enquanto andávamos. -
- Curiosa apenas. - Sorri, mesmo que ele não visse. -
Danny - Vai nevar este ano.
- Já não faz neve a muito tempo aqui.
Mas quem fala de neve ou do tempo? Pois eu.
______________
O Danny parou perto de uma banca onde se ganhava peluches. O objetivo era pegar na arma que estava pousada e atada ao balcão e acertar 4x no mesmo sítio ou muito pouco ao lado. Após ter perguntado como se ganhava o peluche, ele virou-se para mim e pediu que escolhesse um peluche.
Sorri e olhei para todos os peluches que lá estavam.
Vi um pequeno mas super amável, era um Leão o meu favorito. Adorava dormir abraçada a eles eram fofos.
- Quero aquele Leão. - Falei perto do seu ouvido por causa do barulho. -
[http://mlm-s1-p.mlstatic.com/leon-peluche-aurora-alta-calidad-original-13325-MLM3055720369_082012-F.jpg]
Danny - Pensava que ias escolher algum maior que tu. - Brincou e olhou para o senhor. - Cinco tiros no mesmo sítio, pelo leão. - Apontou e o senhor assentiu.
O Danny deu-lhe o dinheiro e pegou na arma. Destravou-a e agarrou-a como se fosse perito em armas, quando ele deu três tiros seguidos no mesmo sítio, os meus olhos brilharam. Ele tinha uma firmeza a agarrar na arma que me deixou surpreendida. Até o próprio dono da barraca olhou para ele surpreendido. Acabou por disparar mais duas vezes.
O senhor deu-lhe os parabéns e agarrou no peluche, entregando ao Danny. Apertaram as mãos e ele virou-se para mim, balançando o urso. Agarrei no urso e abracei-o.
Levei-o nos meus braços, enquanto fomos passear pela feira. Algumas pessoas olhavam para nós com ternura. Sentia-me desconfortável ás vezes, mas confesso que estava despreocupada.
Senti a mão do Danny no meu ombro, fazendo-me desviar os olhos e olhando para ele.
Danny - Apetece-me algodão doce, queres?
- Quero, mas pago eu!
Danny - Não vou morrer por pagar Alexandria. - Olhei-o nunca ninguém me havia chamado assim. -
- Sem teimosias! - Ele sorriu e acabou por concordar.
Fomos pedir o algodão doce e a senhora fez questão de o fazer enorme, pois só tínhamos pedido um e éramos dois. Provavelmente, deduziu que fossemos comer do mesmo, então continuou a juntar. O preço foi o mesmo, quando paguei ela entregou o algodão doce com jeito ao Danny, que lhe agradeceu.
Caminhei atrás dele até um banco virado para a roda gigante, ele sentou-e e eu sentei com o leãozinho ao lado dele. O lugar era totalmente lindo, estar ali era super relaxante.
Era talvez, um dos meus lugares favoritos,as luzes da roda e da feira inteira iluminavam-nos.
Olhei para o Danny que comia grandes bocados de algodão. Tirei um pouco daquele algodão cor de rosa e coloquei-o na boca, sentindo-o a desfazer-se rapidamente. Voltei a tirar um pouco, mas desta vez um bocado maior. Senti novamente a desfazer-se na minha boca e lambi a ponta dos dedos.
Danny - Pronta para a roda gigante?
- Sim! - Falei dando pequenos pulos, sentia-me uma criança.-
Danny - Também quero ir à casa do medo.
- O quê? Queres entrar ali dentro? - Olhei para lá aterrorizada.
Danny - Quero! Nunca entraste? - Neguei e ele sorriu. - És assim tão mariquinhas?
- Sou. - Bati no braço dele levemente e ele gargalhou. - Pára de ser idiota. - Brinquei.
Danny - Eu? Não sou mais idiota que tu, portanto.
- Danny! - Ri-me e tirei outro bocado de algodão doce.
Danny - Qual é a piada?
- Estás cheio de algodão na bochecha e no queixo.
[https://31.media.tumblr.com/0e406f1f1d13da5b6500b0f36b0f34f0/tumblr_n4livbF6b91ty4ktqo2_500.gif]
- Vou arranjar-te algo para limpares a boca. - Levantei-me.
Antes de sair de perto dele, tirei um grande bocado de algodão doce. Fui a comer pelo caminho e aproximei-me de uma banca, pedi guardanapos e o senhor deu-me uns 4 ou 5, agradeci e ele sorriu de uma forma simpática.
Voltei para junto do Danny e entreguei-lhe um guardanapo. Continuámos a comer o algodão doce, até que acabou. Aproximei-me de uma pequena fonte e lavei as mãos, assim como ele. Sequei as mãos com o guardanapo e ele fez o mesmo, olhando para o horizonte.
Voltei a aproximar-me dos ferros e olhei para o horizonte também, sentindo a sua presença atrás de mim. Sorri ligeiramente e continuei com os olhos postos na vista da cidade de Londres. Era mesmo lindo.
Respirei fundo ao fim de uns minutos e o Danny afastou-se de mim, puxando-me até ao banco. Ele queria ir para a roda gigante tanto quanto eu. Peguei no urso e fomos comprar os bilhetes para andarmos.
O senhor disse que tinha de deixar o urso com ele, pois não era permitido andar com objetos grandes na roda.
Assenti e entreguei-lhe o urso, dando-lhe o meu primeiro nome. Ele cedeu-nos a entrada e nós fomos sentar-nos. Assim que puxei a proteção para baixo, trancando-a, um sorriso surgiu nos meu lábios e não pude evitar de olhar para o Danny, que olhava em redor. Os nossos olhares cruzaram-se entretanto.
Senti-me a balançar naquele assento e quando dei por mim, estava a subir. Olhei para baixo e fui vendo a distância do chão a aumentar. Quando estávamos no topo, a roda parou, para que pudéssemos desfrutar da paisagem. Tal como acontecia imensas vezes, durante as voltas. Pousei a cabeça no ombro do Danny e olhei para a lua.
- Lobdres é perfeito, que cidade linda.
Danny - Não podia concordar mais. - Murmurou.
Parecia que os meus demónios tinham dado uma folga hoje, sentia-me bem. Como alguém normal o que já não acontecia a algum tempo.
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