Hoje o dia começou da pior forma possível, sempre que as visões ou os pesadelos voltavam o Alan tratava-me como uma criança ou pior.
O Austin não estava em casa pelo que o Alan me contou ele tinha ficado na casa da Clary e ainda não tinha voltado.
Estava um pouco farta de ouvir o Alan a falar sobre a mesma coisa, os meus problemas. Eu amo-o com todo o meu coração, ele é o meu irmão, a minha única família, mas se havia algo nele que me irritava era a sua protecção. Mas também o entendia, ele tinha medo de me perder.
- Tenho de ir Alan, a Anne não pode voltar a ficar sozinha. - Levantei-me dando-lhe um beijo na bochecha. -
Alan - Cuidado Amy! - Gritou enquanto saia. -
Ajeitei o casaco e fechei-o, estava um pouco de frio hoje, mas já me tinha habituado pois sempre vivi em regiões gélidas.
Assim que entrei na loja, ouvi a Anne na arrecadação a falar sozinha, parecia chateada logo fui ter com ela coloquei a minha mão no seu ombro. A mesma virou-se e pode ver que estava a chorar.
- O que se passa Anne?
Anne - Amy! Como eu precisava de ti. - Falou abraçando-me. -
- Pronto! Pronto! - Acalmei-a. - Agora podes me explicar o que se passa? - Sentamos-nos nas caixas de cartão, frente a frente. -
Anne - O meu irmã-ão. - Gaguejou enquanto cobria a face com as suas pequenas mãos. -
- O que se passa com Dominik?
Anne - Pergunta-me antes o que não se passa Am, ele passou-se de vez. E desta vez é a sério ele diz que temos de sofrer que somos egoístas e não o deixamos ser feliz. - Olhou-me enquanto limpava as lágrimas. - Ontem ligaram para casa a dizer que ele teve uma crise na escola, outra. Os meus pais estão a pensar em internado de vez num hospital psiquiatrico.
- Mas o problema do Domink não era só com a droga Anne?
Anne - Eu não sei, em principio sim mas agora parece que também somos nós o problema dele.
[http://data3.whicdn.com/images/56194849/large.gif]
- Sabes o que eu acho que tu precisas? Ir para casa tomar um longo banho e descansar. Depois falas com a tua mãe e tentam arrasar uma solução.
Anne - Não te vou deixar aqui sozinha, nem pensar Amy.
- Eu já faltei ontem, hoje é a tua vez.
# Same Day, A Bit Later. #
Agora a Lua iluminava as ruas húmidas de Londres, caminhava calmamente até casa.
O dia na loja era sempre um pouco cansativo, tinha sempre muito barulho e muitas crianças a pedir para mexer nos cães.
Perdida nos meus longos e desinteressantes pensamentos sinto um carro a meu lado, olhei para mesmo.
Era um AudiR8 preto em muito bom estado, quando o vidro desceu pode ver que no lugar do condutor estava o Josh com o sorriso irritante.
Josh - Quem diria que nos voltaríamos a ver Amy! - Exclamou andando ao meu ritmo. -
- Quem diria Josh. - Sussurrei. -
Josh - Boleia?
- A minha mãe sempre me disse para não aceitar boleias de estranhos?
Josh - Ora essa! - Fingiu-se ofendido. - Não sou um estranho. Agora entre dou-te um chocolate se entrares!
Decidi entrar.
- Não me podes subornar com chocolates, não sou uma criança.
Josh - Com esse tamanho ninguém diria. - Rimos. - Onde moras?
- Três quarteirões antes do cemitério.
O resto da viagem foi calma, assim que cheguei a casa despedi-me de Josh e agradeci-lhe a boleia.
Assim que entrei em casa vi o Austin na bancada da cozinha a preparar o jantar enquanto o Alan afinava a sua guitarra no sofá. Pareciam cansados.
Austin - De quem era aquele carro?
- Do Josh. - Falei enquanto entrava no quarto. -
Austin - Que Josh Ams? - Falou entrando disparado no meu quarto. -
- Um conhecido. - Sorri. - Ninguém importante Austin.
Austin - Acho bem que assim seja.
Não dormi a noite inteira, as visões voltaram e mais fortes que nunca incapacitando-me de uma necessidade básica dormir.
Os gritos imaginários ecoavam na minha cabeça, as imagens estranhas, tudo me assustava e desta vez parecia que me queriam dizer algo, algo que eu não queria saber.
[http://data1.whicdn.com/images/116157709/large.jpg]
Depois de muito sacrifício apertei a minha camisa na cintura e sai do quarto, na sala estavam o Alan e o Austin deitados no chão a jogar qualquer coisa, sentei-me no sofá vendo-os ficando perto deles porque ali eu sabia que me sentia segura.
Assim que entrei na loja, ouvi a Anne na arrecadação a falar sozinha, parecia chateada logo fui ter com ela coloquei a minha mão no seu ombro. A mesma virou-se e pode ver que estava a chorar.
- O que se passa Anne?
Anne - Amy! Como eu precisava de ti. - Falou abraçando-me. -
- Pronto! Pronto! - Acalmei-a. - Agora podes me explicar o que se passa? - Sentamos-nos nas caixas de cartão, frente a frente. -
Anne - O meu irmã-ão. - Gaguejou enquanto cobria a face com as suas pequenas mãos. -
- O que se passa com Dominik?
Anne - Pergunta-me antes o que não se passa Am, ele passou-se de vez. E desta vez é a sério ele diz que temos de sofrer que somos egoístas e não o deixamos ser feliz. - Olhou-me enquanto limpava as lágrimas. - Ontem ligaram para casa a dizer que ele teve uma crise na escola, outra. Os meus pais estão a pensar em internado de vez num hospital psiquiatrico.
- Mas o problema do Domink não era só com a droga Anne?
Anne - Eu não sei, em principio sim mas agora parece que também somos nós o problema dele.
[http://data3.whicdn.com/images/56194849/large.gif]
- Sabes o que eu acho que tu precisas? Ir para casa tomar um longo banho e descansar. Depois falas com a tua mãe e tentam arrasar uma solução.
Anne - Não te vou deixar aqui sozinha, nem pensar Amy.
- Eu já faltei ontem, hoje é a tua vez.
# Same Day, A Bit Later. #
Agora a Lua iluminava as ruas húmidas de Londres, caminhava calmamente até casa.
O dia na loja era sempre um pouco cansativo, tinha sempre muito barulho e muitas crianças a pedir para mexer nos cães.
Perdida nos meus longos e desinteressantes pensamentos sinto um carro a meu lado, olhei para mesmo.
Era um AudiR8 preto em muito bom estado, quando o vidro desceu pode ver que no lugar do condutor estava o Josh com o sorriso irritante.
Josh - Quem diria que nos voltaríamos a ver Amy! - Exclamou andando ao meu ritmo. -
- Quem diria Josh. - Sussurrei. -
Josh - Boleia?
- A minha mãe sempre me disse para não aceitar boleias de estranhos?
Josh - Ora essa! - Fingiu-se ofendido. - Não sou um estranho. Agora entre dou-te um chocolate se entrares!
Decidi entrar.
- Não me podes subornar com chocolates, não sou uma criança.
Josh - Com esse tamanho ninguém diria. - Rimos. - Onde moras?
- Três quarteirões antes do cemitério.
O resto da viagem foi calma, assim que cheguei a casa despedi-me de Josh e agradeci-lhe a boleia.
Assim que entrei em casa vi o Austin na bancada da cozinha a preparar o jantar enquanto o Alan afinava a sua guitarra no sofá. Pareciam cansados.
Austin - De quem era aquele carro?
- Do Josh. - Falei enquanto entrava no quarto. -
Austin - Que Josh Ams? - Falou entrando disparado no meu quarto. -
- Um conhecido. - Sorri. - Ninguém importante Austin.
Austin - Acho bem que assim seja.
Não dormi a noite inteira, as visões voltaram e mais fortes que nunca incapacitando-me de uma necessidade básica dormir.
Os gritos imaginários ecoavam na minha cabeça, as imagens estranhas, tudo me assustava e desta vez parecia que me queriam dizer algo, algo que eu não queria saber.
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Depois de muito sacrifício apertei a minha camisa na cintura e sai do quarto, na sala estavam o Alan e o Austin deitados no chão a jogar qualquer coisa, sentei-me no sofá vendo-os ficando perto deles porque ali eu sabia que me sentia segura.
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