quarta-feira, 11 de junho de 2014

GHOSTS

Eighth Chapter - It's All About Time.

- Amy Point Of View. - 

Senti o meu corpo ser abanado delicadamente, virei-me para o lado contrário de onde a luz vinha, dizendo que já estava acordada. 

- Já acordei pronto. - Falei sentando-me encarando Danny. - 

Danny - Que bom-humor matinal. - Riu. - Se quiseres podes tomar banho e vestir a roupa da Sam. 

- Não quero incomodar mais ninguém, nem sequer devia ter dormido aqui. - Falei, lembrando-me da última noite. - O meu irmão deve estar tão preocupado comigo.. 

Danny - Não incomodas nada Amy, é um prazer ter-te aqui. - Sorriu. - Enquanto tomas banho vou tratar de te arranjar outra roupa. 

Ia dizer-lhe que não era preciso, mas não tive tempo para lhe responder porque o mesmo saiu demasiado rápido do quarto. 

Decidi fazer o que o mesmo havia dito e tomar um duche, tranquei a porta por segurança e depois disso deixei que a água quente e relaxante limpasse o meu corpo. 

No fim envolvi uma toalha em volta do meu corpo e outra em volta do meu cabelo, destranquei a porta e sai da casa de banho, a medo. Porque afinal eu estava tecnicamente nua num quarto de um "estranho". E não era agradável, especialmente para mim, que odeio o meu corpo. 

Peguei na roupa feminina que se encontrava na beira da sua cama e a velocidade da luz, vestia. 

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Na cozinha encontravam-se eles, sorridentes e brincalhões enquanto comiam. Decidi falar, avisando que era hora de ir embora, pois Alan neste momento deveria estar mais irritado que nunca. 

Sam - Não vais sair sem antes provares a minha especialidade. 

Ben - Cereais com leite, muito complicado de fazer sem duvida. - Falou de boca cheia, rindo. - 

- Pode ficar para depois, eu tenho mesmo de voltar a casa. - Pedi, entrando em desespero. - 

Danny - Eu levo-te a casa. - Sorriu levantando-se. - E vocês já sabem, nada de fazerem merda enquanto estiver fora. - Falou olhando para eles. - 

A viagem foi calma, pequenos agradáveis diálogos sobre música e bandas, até o destino final a minha casa. 

- Obrigada pela boleia Danny. - Sorri assim que parou o carro em frente ao prédio. - 

Danny - Não tens de que. - Sorriu enquanto beijava a minha bochecha lentamente. Corei. - Ligo-te mais tarde. - Falou depois de ter saído. - 

- Danny Point Of View. - 

Depois de a ter deixado, segui o meu caminho de volta a casa. Sentia-me vazio depois de a ter deixado, parecia que uma parte de mim também tinha ficado e isso não me agradava nem um pouco. 

Porque o plano é apenas deixa-la a salvo e mais nada, não me posso apaixonar ou algo do género pois ia acabar por deixar que os sentimentos tomassem conta de todas as minhas ações, e ia pô-la em perigo assim. 

Apertei o volante tentando retirar tais pensamentos da minha mente, o que era complicado. 

_________ 

James e Cameron discutiam na sala, conseguia ouvir os seus gritos do lado de fora. 
Assim que entrei consegui entender o tema da conversa, Amy. Parece que agora por muito que a tente esquecer ela vai estar sempre presente. 

James - Finalmente chegas-te. - Falou irritado. - 

- Calma. 

James - Calma? Calma? - Perguntou pasmado. - Como posso ter calma quando estamos nesta situação caralho Danny. 

Danny - Ouve eu já te disse que estou a tentar o meu melhor, mas é complicado. 

Cameron - Não temos muito mais tempo, eles vão voltar a procura-la. Ela já o viu naquela noite, ela podia ter morrido. 

- Eu fui busca-la, trouxe-a para cá, deixei-a em segurança. 

James - Ela não está segura aqui, não está mete essa merda na cabeça Danny. 

Danny - Queres que faça o que James? - Falei-lhe elevando o meu tom. - Que a rapte e a leve o mais longe possível. 

James - Faz o que quiseres, não sei mas tira-a daqui. - Bufou irritado passando as mãos pelo cabelo enquanto pensava. Finalmente olhou-me. - Olha eu não sei leva-a para a cama, faz-lhe a cabeça mas tira-a daqui. 

Danny - Idiota do caralho. Eu não lhe vou fazer nada disso, ela não merece. 

James - A única coisa que me faltava era que tu te apaixonasses por ela, desde quando é que importas com quem dormes? 

- Desde que essa pessoa precisa de mim. - Virei-lhe as costas pegando nas chaves do carro, batendo com a porta. - 

Por hoje era melhor afastar-me, ou então as coisas ainda ficavam piores do que já estão. Neste momento a minha maior preocupação era saber se tudo iria acabar bem. 

Amava ser livre e poder dizer adeus a este pesadelo, mas parece que ele só fica maior. 
Ela nem sonha, mas eu sei exatamente a dor que ela sente, infelizmente. 

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