domingo, 21 de dezembro de 2014

Broken Bones - 02

Ashton 


Depois de uma longa caminhada matinal, decidi ir tomar o pequeno almoço ao meu café favorito. Ainda tinha tempo antes do ensaio com os rapazes. O café não tinha muita gente, e é por isso que eu gostava tanto dele. Gostava de ter o meu espaço, gostava de observar os pequenos detalhes das ruas e de observar as outras pessoas. Mas gostava de fazer isso sozinho. 

Para minha surpresa Abby tinha acabado de sair da cozinha, trazia um pouco de farinha na sua bochecha direita, e parecia demasiado concentrada no seu trabalho. Não sabia que ela trabalhava aqui, alias em nem sabia que ela trabalhava. 

Abby caminhou até mim, e de forma formal perguntou o que iria desejar. Sorri-lhe, mas ela não retribui. Acho que ela não sorri muito. 

"Um queque e um sumo de laranja natural, por favor." Assentiu indo rapidamente buscar o meu pedido. 

Depois de saborear o meu delicioso pequeno almoço, levantei-me levando a louça e o dinheiro até Abby, que ignorou a minha presença continuando o seu trabalho. Vi as horas, ainda tinha tempo. 

"Deve ser aborrecido" Comentei chamando a sua atenção. 

"Como?" Olhou-me, pela primeira vez ouvi a sua voz. 

"Deve ser aborrecido passar aqui os dias" Sorri. 

"Eu não passo aqui o dia inteiro, Ashton" Disse seca, mas ela sabia o meu nome? "Aula de História juntos, mas claro nunca devias ter reparado na minha presença" 

"Eu sei. Eu pensava o mesmo" Respondi-lhe sorrindo. 

Dirigi-me até a porta, antes de sair virei-me com um sorriso provocador nos lábios e fiz questão de deixar Abby pensativa. 

"Tem um bom dia Abby Stuart" 

Antes que ela pode-se responder sai, com um sorriso nos lábios. 

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aI jEsUs o gif do lado, que coisa lindaaaaaa 

não se esqueçam de votar,comentar e adicionar. 

Beijinhooooooooooooooooos 


- xdylanbabyx 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

01

Abby 



Hoje era o último dia de aulas. As férias de verão estavam mais próximas que nunca. Acabara o meu 11º ano, com uma média de 16 valores, não a considero má. 

O toque de saída já tinha tocado a alguns minutos, mas não era importante ir para casa. Afinal aquele lugar desde o acidente já não era mais o meu lar, era apenas algo que eu realmente evitava ao máximo, evitava as memórias que estava condenada a recordar sempre que entrasse naquela casa. 

Foi na noite do dia 13 de Abril, vínhamos de carro contentes a rir, como uma família normal faz. Mas aí George, o meu pai, perdeu o controlo do carro acabando por ser projectado da ponte, caindo no mar. Apenas eu sobrevivi. Ainda me pergunto, porque eu? Perdi a minha mãe, o meu pai, a minha irmã gémea; perdi a minha vida basicamente. Perdi aqueles que amava, e desde então jurei nunca mais amar. 

O pior disso foi regressar a escola, ter de encarar todas aquelas pessoas, ouvir as falsas lamurias. Sentia-me um fantasma, afinal todos me olhavam como tal, a minha irmã tinha morrido e nós éramos praticamente iguais, logo era normal para eles olharem-me como um fantasma, afinal havia alguém igual a mim morto, e eu estava aqui viva, ou pelo menos a tentar sobreviver diariamente ou que eu chamo inferno na terra. 

Agora o por do Sol embatia nas janelas da escola, criando um efeito realmente bonito. A escola estava praticamente deserta, agora eu sentia-me bem pois não havia ninguém a olhar-me. 

Eu pensava que sim, até o ver. 

Não sabia quem ele era, acho que nunca o tinha visto. Lia tão concentrada que não o tinha visto, dai ter ido contra ele, deixando o meu livro cair. Antes que eu pode-se ele já o tinha nas suas mãos, pronto para mo entregar. 

Os seus olhos eram verdes, e admiravam a minha figura, quase como se lesse a minha alma. Educadamente agradeci, pedindo desculpa. Ele sorriu, como se não fosse realmente importante para ele. 

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Então? Gostam? Digam que sim. 

Eu sei que estive realmente muito afastava, mas pronto eu já voltei e agora nas férias vou compensar a minha ausência. 

Beijinhooooooooooooooooos 

- xdylanbabyx 

Broken Bones ♐ Ashton Irwin Short-Story

Todos caminhavam apressadamente, talvez por ser o último dia de aulas ou então por estarem simplesmente com pressa. Mas ela não. Ela andava calmamente, como uma pena que flutuava no vento selvagem. Ela caminhava lentamente despreocupada com a pressa dos outros, o que a interessava realmente era o seu livro. O seu cabelo estava preso hoje, talvez pelo calor. A sua roupa resumia-se na cor preta, e os seus olhos azuis apenas demonstravam algum brilho e emoção quando lia, ou falava de algo que realmente lhe fosse especial, retirando isso os seus lindos olhos azuis pareciam não ter alguma emoção. Ela era simplesmente magnifica, a agilidade dela em caminhar de maneira tão delicada no meio de tantas pessoas apressadas era de facto admirável.  

O seu nome era Abby, e eu só queria saber a história por trás daqueles olhos apagados. Oh Abby, se tu soubesses, só se tu soubesses. 



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O esquema de narração vai ser o mesmo do, da Alive. Espero que gostem. 

Beijinhoooooooos 

- xdylanbabyx

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Skylynn - 00 (prólogo)

As tuas veias são o mapa para o teu coração, 
Ele sussurrou calmamente, 
E se tu não me deixares ter o teu coração
 eu irei viajar pelas tuas veias  
Porque a única coisa que eu quero és tu Skylynn. 

Eu estou desesperado para ser teu, 
e tu minha. 

Eu desejo o teu toque,
O teu amor,
O teu sorriso,
Eu desejo chamar-te minha. Aquecer a tua alma. 

O meu coração sempre te irá pertencer,
E com sorte o teu irá ser meu. 

- LH.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Day 1 - Your Best Friend

19-11-2014 

Querida, melhor amiga. 



                    Bem nunca te escrevi uma carta, e estou um pouco nervosa pois não te quero desapontar. Já estamos juntas a 10 anos, desde o 1º ano. Parece uma eternidade, não é? 

                             Agora é diferente pois seguimos caminhos diferentes. Tu estás em ciências e eu em humanidades. Espero que estejas a gostar do teu curso assim como eu estou a gostar do meu. 

                   Ainda te lembras, dos velhos tempos cara amiga? De quando éramos apenas duas meninas pequenas a brincar na chuva de Novembro? E as nossas mães ficavam mesma chateadas quando nos iam buscar, mas nós pouco nos importávamos com isso, pois o que queríamos naquela altura era brincar e ser feliz, um pouco como hoje só que diferente. 

                  Sempre tivemos gostos bastante diferentes, eu sempre gostei mais de rock e coisas ligadas a ele, como roupa e essas coisas. E tu sempre foste mais "normal" nesses aspectos. Ainda te lembras da minha pequena(grande) panca pelo Josh Franceschi? E daquelas vezes que nas aulas de matemática ouvíamos música, e eu cantava aos altos berros as músicas dos You Me At Six? Tu meu anjo, estavas lá sempre. Tu e eu, eu e tu. Ou então quando fazíamos aquelas directas no verão? 

                   Mas acima de tudo, tu estavas lá para mim nos maus momentos. Naqueles momentos em que só me apetecia fugir, tu estavas lá para me fazer ficar, para me dizer todas as razões, para me fazer sorrir

                   Tu és a minha melhor amiga, e isso nunca vai mudar. Nunca ninguém te vai substituir. 
                   
                   Juro-te que estou a começar a ficar emocionada, é que estou a ouvir You Me At Six, Room To Breathe e tu bem sabes como é quando ouço essa música. Não me controlo, literalmente. 

                     Bem, só me resta dizer-te uma coisa! Espero que sejas muito feliz, e que um dia possamos olhar para o passado e rir destas coisas. Mas acima de tudo espero poder acordar e saber que tenho a melhor das melhores amigas possíveis. 

Com carinho, para uma pessoa muito especial. 
- xdylanbabyx

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

No verão passado a minha pessoa começou a escrever uma nova fanfic, chamada Cigarettes, mas devido a motivos complicados (chamado bloqueio de imaginação, ou qualquer coisa do género) eu parei. 

E agora eu quero voltar a escreve-la, só que melhor. Mudei várias coisas, como poderão ver a medida que a vão ler. 

Eu peço muitas desculpas, espero que gostem e que tenha valido a pena começar de novo. 



 - xdylanbabyx
 
 

sábado, 1 de novembro de 2014

disappeared (memories)

Naya acabava agora de entrar na sua sala de aula na escola primária de Chester's Mill. Estava um pouco receosa em relação as outras crianças, pois ela era nova e os outros meninos provavelmente já se conheciam todos. A professora Amélia, sorridente, logo tratou de fazer com que a pequena se sentisse em casa. 

"Meninos façam com que a Naya se sinta em casa" Docemente, encaminhou a criança de sete anos para um mesa, onde um menino já estava sentado. 

"Sou o James" O menino de olhos azuis, sorriu matreiro à pequena. 

"Naya" Sorriu docemente sentando-se.

Na hora do lanche todas as meninas saíram com as suas lancheiras e bonecas, mas Naya não foi atrás delas, era demasiado tímida. James rapidamente se colocou ao lado da menina, inventando uma desculpa para não jogar com os seus pequenos amigos. 

"Anda, vou te mostrar a escola!" James rapidamente pegou na mão de Naya, o que a fez corar, e correram para fora da sala. 

Depois de uma visita detalhada a todos os cantos da escola, James e Naya decidiram lançar debaixo de um carvalho velho. Era o sítio favorito de James, e o pequeno quis partilha-lo com a sua nova amiga. E Naya adorou. 

"James" Naya riu assim que uma borboleta branca, típica daquela altura, pousou nos cabelos espetados de James. 

Com bastante delicadeza, Naya aproximou-se do pequeno retirando a borboleta dos seus cabelos. Abriu a sua pequena mão, revelando aquela pequena criatura tão bela. 

"Que bonita" James falou estupefacto enquanto observava a borboleta nas mãos da amiga. 




Naya e James tornaram-se inseparáveis ao longo dos tempos. James apresentara a pequena a todos os amigos, Scott; Liam; Michael e Derek. A ligação que eles tinham eram inexplicável, eram melhores amigos. E rapidamente as famílias também se tornaram bastantes ligadas. 

Agora juntos no casamento dos primos de Liam, olhavam para os adultos com cara estranhas. Os gestos, actos e as conversas deles pareciam coisas do outro mundo para mentes como as deles. James e Naya observavam o salão cheio de adultos com bastante atenção, não precisavam de falar pois eles pensavam da mesma maneira eu relação ao que viam. 

"Eles são nojentos" Naya falou com nojo assim que a prima de Liam beijou o seu noivo. 

"Concordo" 

Antes que a pequena pode-se responder, Scott, Liam, Michael e Derek correram até eles. Cheios de lama e transpirados, o que iria ser uma dor de cabeça para os pais deles. 

"Vocês estão todos sujos" Naya comentou ajeitando o seu vestido. 

"Deixem-se disse e venham connosco" Scott puxou James pelo braço. "Anda Naya, a não ser que tenhas medo de sujar o vestido" Scott fez uma careta a Naya para a provocar a mesma descalçou-se e correu com os seus melhores amigos no meio da chuva e da lama.





De preto, James e o resto dos amigos de Naya aceitavam o facto de que nunca mais iriam voltar a ver a tão querida amiga. O caso fora arquivado e decidiram por fim da-la como morta, apesar de ninguém ali presente acreditar que a pequena estava morta. 

Nenhum deles havia falado, ver o caixão ser enterrado era demasiado doloroso. Não deixavam de pensar no que poderia agora Naya estar a sofrer. James endoidecia sempre que pensava na possibilidade de alguém ferir a sua pequena, ele prometera que nunca ninguém lhe iria fazer mal, e agora ele não pode cumprir a sua promessa. 

As pessoas começavam a ir embora, mas James não queria deixar aquele lugar sem pelo menos se despedir de Naya. 
Sentou-se ao lado da campa, e respirou fundo olhando o horizonte. 

"Eu vou encontrar-te pequena. Nem que seja a última coisa que faça." James falou deixando uma única e solitária lágrima escorrer pela sua bochecha. "Eu sei que tu não estás morte Naya. Eu sinto." 
 

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

disappeared ➳ logan lerman (prólogo)

Naya Norman uma criança completamente normal,pelo menos era o que o que todos pensavam, desaparece misteriosamente sem deixar rasto. 
Depois de vários anos, o caso é dado como encerrado e assim a família decidi por fim aceitar a morte da pequena. 

Mas o que vai acontecer com o seu retorno, quais os segredos que se iram revelar? Será que Naya está finalmente salva?




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"You have to find my little angel" 


"I'll find her. I promise" 


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Okay pronto eu assumo, pronto. O Fury deu-me umas ideias nem sabem, oh meu deus os meus sentimentos. Você nem sonham, mas pronto espero que gostem. 

made by: little satan or irwinslittlebird.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

in the dark -01(1)

1PM 
NEW IBERIA, IBERIA HIGH SCHOOL 
3 YEARS LATER 

Belle caminhava segura dos seus passos, atravessava os corredores desprezando todos os adolescentes, estranhamente normais, que em tempos foram amigos próximos dela. Belle tornou-se noutra pessoa, a menina doce e simpática estava porta dando lugar a uma rapariga cruel, antipática, e como o pai gosta de lhe chamar osso duro de roer. 

Acelerou o seu passo, entrando na casa de banho feminina. Verificou se ninguém estava dentro, e depois retirou o seu casaco de couro preto revelando os seus braços feridos. Não eram cortes. Nem mesmo Belle sabia o que eram. Desde aquela noite, a três anos atrás, que estava assim. As veias finas e salientes, pareciam nódoas negras. A sua pele era branca como a neve, e fria como o inverno. 

Suspirou observando a sua face no espelho sujo e velho da escola, tinha uma face perfeitamente bonita. E Belle sabia disso. Ela era diferente, não precisava se carinho nem de panos quentes para saber da sua beleza. Os lábios de Belle eram pequenos, mas carnudos, perfeitamente rosados. O seu nariz eram proporcional a sua cara, parecia feito pelos anjos. E os seus olhos azuis claros, pálidos e sem algum vestígio de brilho. Os seus cabelos pretos escorriam pelas costas como água de uma cascata, eram lisos e brilhantes. 

Mas Belle sabia que o seu interior não era assim, bonito. Era feio, cruel, sombrio como as trevas. 

Agora caminhava até a sala de química, já estava atrasada, por isso acelerou o seu passo o mais que pode. Quase correu. Rodou a maçaneta da porta e entrou silenciosamente sem fazer um pedido de desculpas devido ao seu atraso. Sentou-se na sua mesa, sozinha como sempre, sem um parceiro para as aulas práticas de química. 

E então ele entrou. 

Chamando a atenção de todos -principalmente o sexo feminino - era alto, aparente de um bom físico, e de um sorriso que arrepiava até a alma mais escura. 

"Peço desculpa, pelo meu atraso" Falou rouco e sarcástico. 

"Sente-se Michael." O professor mal humorado ordenou, apontando para a cadeira vazia ao lado de Belle. 

Michael assim como Belle caminhou seguro do chão que pisava, sentando-se de seguida ao lado da rapariga carrancuda. 
A aula decorreu, depois da matéria ser explicada, cada aluno devia exercer o exercício com o parceiro do lado. Belle não sabia o porque, mas naquele momento apetecia-lhe correr e esconder-se. Como se não estivesse em segurança perto. 

"O ácido clorídrico é bom para apagar os vestígios de um crime" Michael comentou fazendo Belle gelar, tremendo um pouco fazendo com que o líquido caísse em alguns papeis sem importância. 

Ela não respondeu, sabia que se falasse iria gaguejar e não podia demonstrar tal fraqueza perante um estranho. 

"Então Belle o gato comeu-te a língua" Michael questionou, irónico.

A rapariga dos longos cabelos pretos ficou tensa, olhou pela primeira vez observando o seu sorriso malicioso. A sua pele arrepiou-se, e não foi de frio. 

"Como sabes o meu nome?" Questionou amarga, enquanto o toque de saída soava.

"Sou uma pessoa atenta" Michael piscou-lhe o olho saindo daquela sala como entrou. Rápido. 




☽ ☾



Belle saiu daquela sala o mais rápido que pode, aquele sítio estava a começar a afecta-la. Sentiu-se nua a aula inteira. Sentiu-se fraca perto de Michael. Sentiu-se vulnerável. 

Apressou o seu passo assim que cruzou os portões da escola, sentia-se observada enquanto fazia o percurso habitual até casa. Belle agora não caminhava direita nem de uma maneira confiante, a maneira que invejava qualquer rapariga insegura da sua idade, agora Belle andava insegura e bem alerta a qualquer barulho que pode-se ouvir. Depois de entrar em casa, virou-se para observar a rua escura e deserta mas não encontrou ninguém atrás de si. Apenas o vento gélido que lhe estava a gelar a cara. 

A sua mãe rapidamente apareceu atrás de si, Belle em tempos teve uma boa relação com a sua mãe. Em tempos, ela via a mãe como um anjo da guarda. A mãe era tudo o que tinha dantes. Mas agora, Belle era fria e fechada para qualquer tipo de afecto maternal que Rose lhe pode-se dar. 


"O teu irmão quer falar contigo"  Rose informou a sua filha mais nova sem qualquer interesse na resposta da mesma. 

"O quê que ele quer?" Belle perguntou rude enquanto subia as escadas. 

Rose não lhe respondeu, Belle já tinha fechado a porta do seu quarto antes que a mãe lhe pode-se dizer mais alguma coisa. 
A verdade é que Toby havia saído do seio familiar a algum tempo. Agora era um homem com uma família e além disso era um homem independente. Casado com Cara uma mulher doce e simpática. Eles eram perfeitos. Ele era tudo o que Belle queria ser, mas agora era tarde para voltar atrás. Tarde para desfazer os erros do passado.

"Pensava que nunca mais vinhas choco" Toby riu, apelidando a sua irmã mais nova. Choco era o apelido carinhoso que a família tinha para Belle, mas já a algum tempo que ninguém lhe chamava de tal. 

"O meu nome é Belle" Respondeu fria, enquanto descalçava os seus creepers pretos. 

"Tu adoravas que te chamassem Choco" Toby comentou triste brincando com um velho peluche de Belle. 

"Toby, se vieste aqui para falar do passado podes sair" Belle falou sem olhar para o irmão apontando para a porta do seu quarto. 

"Eu vim ver-te Belle, todos estamos preocupados contigo." 

"Não precisam de gastar o vosso tempo comigo" 

"Mana" Toby levantou-se tentando abraçar Belle, que recuo afastando-se do seu irmão mais velho. "Eu já nem te conheço Belle." Falou rude farto das atitudes da irmã. 

"Sai daqui, não preciso de ti, não preciso de ninguém." Belle gritou, enraivecida. 

"Tu precisas é de amor minha pequena" Toby abandonou o quarto da pequena, deixando-a a reflectir nas suas palavras. 



☽ ☾☽ ☾☽ ☾☽ ☾☽ ☾☽ ☾☽ ☾☽ ☾☽ ☾☽ ☾☽ ☾☽ ☾ 

Espero que gostem meninas, isto é completamente diferente do que eu já escrevi até agora por isso estou a tentar dar o meu melhor. 

Não se esqueçam de votar comentar e adicionar para não perderem os próximos. 

Obrigada até ao próximo. 

-irwinslittlebird.
 



domingo, 5 de outubro de 2014

in the dark - 01.

3AM
 NEW IBERIA, JOHN'S BAR 



Belle perdera a consciência dos seus atos a algum tempo. O seu copo estava vazio, sem nenhum vestígio de álcool. Os corpos moviam-se de maneiras obscenas, deixando Belle cada vez mais mal-disposta com o que via. 

Saiu daquele bar, arrependida com o que fizera. Mas já estava feito. O álcool não iria trazer a vida dele de volta. Nada o iria fazer. A morte levo-o, e assim é que teve de ser. Pelo menos era isso que Belle queria pensar agora, mesmo sabendo que a culpa era sua.  

As memórias de a algumas horas atrás, matavam-na por dentro. Os gritos dele, o sangue dele nas suas mãos, era quente. Belle não sabia o porque de o ter feito, apenas o vez. Como se tivesse uma voz mesquinha que a mandasse fazer mal as pessoas. 

Ela sabia perfeitamente que amanhã todos iriam saber que James estava morto, mas Belle fora demasiado inteligente e eliminará todas as provas contra ela. Agora vagueava pelas ruas desertas da pequena cidade, cheia de pessoas estranhas e intriguistas, não tinha um rumo certo e cambaleava devido a visão turva. As suas lágrimas caiam como a chuva de Janeiro. A sua respiração ouvia-se, estava acelerada. E naquele momento de êxtase, Belle desejou que o culpado fosse outro e não ela. Belle queria tirar esse peso das suas costas. Queria que outra pessoa fosse presa, e não ela. Queria que alguém ficasse com as culpas mas não ela, nunca ela, era demasiado egoísta para assumir a culpa. 

E talvez fosse mesmo cruel e fria como a noite. 

Mas o que Belle não sabia era que os seus desejos eram a vontade da morte. 

in the dark - prólogo.

Sempre avisaram Belle Sia para ter cuidado com o que deseja, um simples pedido pode mudar muita coisa. Nunca, mas nunca se deve desejar a morte a ninguém. A morte é traiçoeira, como uma raposa, e ninguém lhe escapa. 
Belle sempre consegui esconder os seus segredos de todos, até os mais sombrios, mas será que eles estão a salvo dele? Michael, 19 anos, misterioso e estupidamente bonito. 

Será que os segredos mais íntimos e sombrios de Belle estão a salvo? 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

twisted dreams - prólogo

A chuva batia na janela, e o vento uivava alto e além do vendável imenso o que despertava a atenção da pequena Iris eram os gritos que ouvia vindos do andar inferior. Curiosa, como todas as crianças são, desceu a velha escadaria deparando-se com a imagem que a atormenta até aos dias de hoje. 

A sua mãe. Morta. Violentada. 

Desde então vários acontecimentos ocorrem na sua vida, misteriosos e sombrios. Pesadelos que retirariam a respiração a qualquer um, eles eram reais, os monstros que apenas a pobre Iris via. Nunca nenhum psiquiatra conseguira decifrar os mistérios da mente da pobre rapariga. 

Assustada, Iris relembra todas as noites a frase que a sua mãe lhe sussurrava ao ouvido. 


"Meu anjo, pesadelos são penas sonhos retorcidos tens de encontrar o caminho para a luz." 


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

i hate the way you are always late

Michael cantava de uma maneira muito relaxada no banho, enquanto eu esperava por aquela de uma maneira muito impaciente. Já tinha retirado todo o verniz com os dentes, ele estava a fazer desproposito. Aquela coisa, provocadora. 

"Michael, despacha-te porra"  Gritei, nada educadamente. "Porra Michael pára de cantar e despacha-te" Bati múltiplas vezes na porta até que ele saiu, com uma toalha na cintura, a escorrer água. 

"Afasta-te não quero os teus germes no meu corpo lavado" A fada falou. 

"Pára de ser gay Michael, estamos atrasados. Completamente atrasados" Eu estava mesmo desesperada, odeio chegar atrasada a qualquer coisa que tenha de fazer, mas parece que Michael faz questão de ser o último a chegar a todos os sítios. 

Decidi esperar por Michael no carro, fiz o meu caminho até a garagem e depois de abrir o carro, sentei-me no banco do passageiro. Liguei o rádio colocando um dos meus CD's favoritos. Algo que aquela bichinha do mal tinha de bom era o seu gosto musical

Quinze minutos depois, ele apareceu com a sua camisola rasgada habitual dos Metallica. Iríamos para o bar onde ele e os rapazes tocam todos os fins de semana e por sinal eu servia as mesas também. 

"Estás a ir pelo caminho errado abécula" Avisei batendo na sua coxa assim que o vi virar na rua errada. 

"É um atalho, relaxa princesa" Michael informou relaxado, como sempre. 

Um bom tempo depois, Michael e eu encontrávamos-nos na beira da estrada, que por sinal era deserta, sem gasolina. A cada segundo que passava a minha vontade de estrangular aquela criatura aumentava. 

"Michael, eu odeio-te tanto" Gemi irritada, batendo o pé na terra batida. "Agora estamos no meio do nada" 

"Ai Satanás cala-te um pouco." Gritou Michael procurando o seu telemóvel na confusão que o porta luvas era. 

Deus, sinceramente porque eu? Nem amanhã iria sair deste beco, provavelmente nem neste mês com o pouco de cérebro que o Michael tinha nunca sairíamos daqui. 

"Senta-te senão ficas cansada princesa" Michael ironizou abrindo a porta do meu lado. 

"Pára. De. Me. Chamar. Princesa. Porra" Pedi lentamente como se ele fosse um mongolóide. 

"Eu não sou mongolóide caralho" 


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Desculpem a demora, mas é que a escola não quer que eu escreva ahaha. 

Espero que gostem. 
Não se esqueçam de votar, adicionar e votar. 

Beijinhooooooooooos ♥

1. Little Anny

Pacific Ocean 
22:30 

O Sol queimava a pele de Allyah, deixando-a assim desconfortável para adormecer novamente, então decidiu levantar-se e acordar Calum que dormia profundamente do seu lado. Ela questionava-se como é que ele conseguia dormir assim. 

"Calum" Abanou o corpo do rapaz adormecido. 

"Deixa-me dormir porra" Respondeu, rouco. 

"Calum, por favor acorda" Allyah suplicou novamente. 

"Pronto acordei, o que foi?" Calum virou-se bruscamente fazendo o corpo de Allyah cair para trás acabando por abrir o lábio inferior da rapariga. "Oh meu Deus, desculpa-me"  

Calum arrependeu-se mal viu o sangue escorrer pelo queixo da pequena, ajudando-a a levantar e de seguida examinando o seu rosto. As mãos grandes de Calum seguravam o rosto magoado de Allyah, deixando a mesma numa situação um pouco desconfortável devido a grande proximidade corporal de Calum havia criado com a sua tremenda preocupação e arrependimento. 

"Está tudo bem é só um corte" A rapariga falou acalmando Calum, retirando as suas mãos do seu rosto. "Eu sei que não fizeste por mal." Allyah sorriu, ou pelo menos tentou forçar um sorriso. 

Calum respirou fundo, ainda com o sentimento de culpa. Rapidamente trocou de camisola, já que a que trazia encontrava-se ensopada, Allyah fez o mesmo virando-me contra a parede. Estavam perdidos, no meio do nada provavelmente iriam morrer ali por isso não havia motivo para ter vergonha. Apenas respeito, e Allyah assim o fez virando-se para o lado oposto protegendo o seu corpo. 

"Devíamos ir procurar o resto das pessoas" Allyah sugeriu timidamente depois de ambos estarem vestidos. 

"Se existirem mais" Calum sussurrou apenas para ele, não queria assustar a pequena. 

Juntos caminharam pelos largos e compridos corredores daquele navio, agora quase fantasma e destruído. As luzes piscavam, tornando o ambiente assustador e haviam ainda alguma água devido a colisão anterior. A cada passo Calum perdia a esperança de encontrar mais alguém vivo, já Allyah caminhava atenta a todos os sons possíveis para salvar alguma vida que estivesse em perigo. 

Com toda a sua atenção, Allyah ouviu um choro infantil vindo de um dos quartos. Alertou logo Calum, que se sentiu menos sozinho naquele navio. No quarto havia uma pequena criança, do sexo feminino, que chorava assustada com tudo o que acontecera. Estava sozinha e abraçava uma moldura. Allyah sentiu-se de imediato comovida com tal situação, afinal era uma pobre menina que não merecia tal destino. Nenhum deles o merecia. 

"Hey, qual é o teu nome pequena" A morena perguntou num tom carinhoso aproximando-se da criança. 

"Não te vamos fazer mal. Viemos ajudar" Calum tentou, visto que a pequena não respondera a Allyah. 

"O meu nome é Anny" A pequena, chamada Anny, respondeu docemente a Calum. "Os papá e a mamã?" Questionou com a voz chorosa e frágil de uma menina pequena.

Calum e Allyah entre olharam-se rapidamente, como iriam saber tal coisa? Não podiam dizer a uma criança que os seus pais estavam mortos, mas também não a podia enganar com falsas esperanças. Agora eles entendiam o verdadeiro significado da expressão que ouviam "Ser simpático é fácil, mas ser justo é difícil". 

"Não não sabemos, mas queres vir connosco procurar os teus papás?" Allyah sorriu tentando transmitir um pouco de segurança. 

Assim a pequena Anny levantou-se com alguma dificuldade e acompanhou-os na sua busca por mais pessoas vivas. Calum agarrou na mão da pequena, como a sua mão fazia com ele quando eram mais novo, com esse toque pode sentir a pequena muito mais relaxada. 

"Hey, não chores não vamos encontrar os papás" O rapaz de cabelos castanhos falou num tom doce, no qual o mesmo nunca antes havia falado. 

"Eu tenho medo"  

"Não é preciso teres medo, não estás sozinha Anny. Eu e o Calum não te vamos abandonar, nunca." 

"Promessa do mindinho?" Anny largou a mão de Calum virando-se para Allyah. A mesma agachou-se até ficar da altura de Anny. 

"Sim! Promessa do mindinho" Allyah riu baixo apertando o mindinho da pequena menina loira. 

"E tu também, prometes com o mindinho?" Anny virou-se para Calum com um sorriso travesso e uma cara desconfiada fazendo o rapaz rir um pouco. 

"Sim Anny, eu prometo nunca deixar-te sozinha" Calum riu, agachado-se assim como Allyah fez antes, e apertou o mindinho de Anny. 

E assim caminharam por mais alguns corredores, até verem uma jovem de cabelos castanhos escuros completamente desesperada por ajuda. Rapidamente os três correram até ela. 

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Eu espero mesmo que gostem, porque eu amei e dediquei-me mesmo!! 
Não ia publicar hoje mas pronto não resisti em dar-vos este mimo. 

Comentem meu anjos e anjas (eu seu que não existe tá?tá. mas é engraçado e eu gosto ) 

Não se esqueçam de adicionar e votar meus amores :) 

Beijinhooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooos ♥♥

sábado, 27 de setembro de 2014

The Lost Ones - prólogo

"Achas que algum dia iremos voltar?" Allyah, perguntou a Calum docemente enquanto os restantes dormiam. 

"Desde que esteja contigo eu estou em casa." Calum tentou sorrir transmitindo um pouco de confiança. "Agora dorme minha pequena" O rapaz apertou o corpo de Allyah contra os seus braços aquecendo a mesma. 

Calum não tinha mentido, era realmente verdade, desde que estivesse com Allyah estaria em casa. Agora apenas se encontrava distante de tudo e todos..

2. blue eyes

Um rapaz a apenas alguns metros de distância. E era bonito. 
Estava sentado sobre uma sepultura de coberta de musgo. Balançava as pernas longas para a frente e para trás, distraído, com o olhar fixo num qualquer ponto distante no horizonte. Claramente ele não percebeu que o observava. 
Parecia ter a minha idade. E por acaso, já referi que ele era realmente bonito? O seu cabelo era loiro, puxado perfeitamente para trás com gel, e olhos azuis pálidos. Tinha uma postura séria, algo que nunca tinha visto em mais nenhum rapaz. 
Usava uma camisa branca metida com tudo o cuidado para dentro de umas calças elegantes pretas. Até poderia pensar que estava vestido para um funeral, mas o seu casaco de couro já gasto, indicava que não. Mas no entanto, ele parecia triste. Talvez também estivesse perdido

Por fim decidi aproximar-me. Se correr mal, ao menos ele ainda me pode indicar a saída. Reuni um pouco de coragem e atravessei a curta distância que nos separava, parando mesmo a seu lado. Imaginei que a proximidade faria com que desse pela minha presença, mas tive de aclarar a garganta para lhe atrair alguma atenção. 

Ele deu um pequeno salto, assustado, e olhou para mim pela primeira vez, com os olhos arregalados. Só então assim pode observar a sua face nitidamente, a sua beleza. Os seus olhos azuis bonitos, mas porém pálidos e sem brilho. 

"Ahm... Sabes como é que se sai deste sítio?" Perguntei timidamente. 

Já ele, pestanejou várias vezes, olhando em redor certificando-se que eu falava mesmo com ele. Mas era claro que eu estava a falar com ele, não havia mais ninguém ali.

"O... o... que?" 

Olhei-o confusa, ele era definitivamente estranho.

"A saída. Sabes. Onde. Fica?" Perguntei novamente, devagar e pausadamente. Como se falasse com uma criança ou um deficiente. 

E então foi a vez dele de fazer uma cara confusa. 

"Não precisas de falar assim! Eu não sou idiota." Parecia ofendido, muito ofendido.

O meu bom senso indicava que era melhor sair deste lugar o mais rapidamente possível. Afinal eu estava num cemitério com um doido, qualquer pessoa já tinha ido embora. Qualquer pessoa que não estivesse perdida. 

O rapaz estranho levantou-se, indicando-me o caminho. O silêncio daquele lugar era assustador. Quase de ouviam os pensamentos dos mortos de tão quieto que era. 

"Sou a Mary, e tu?" Sorri, olhando-o pelo canto do olho. 

Novamente, o rapaz bonito-mas-completamente-doido olhou-me com uma expressão desconfiada. 

"Luke. O meu nome é Luke" Murmurou baixo não mostrando nenhuma expressão. 

Os portões já eram visíveis, e isso deixou-me angustiada. De alguma forma eu não queria ir embora. A senhora Will ainda se encontrava a porta do cemitério, olhando-nos com um olhar de repreensão. 

"Conhecem-se?" Luke perguntou novamente baixo, num tom doce e educado.  

"Sim... Quer dizer mais ou menos. Ajudei-a a trazer um vaso estupidamente pesado para o cemitério. Por isso é que me perdi" Ri baixo. 

Assim que passamos pela senhora Will a mesma fez questão de intervir, a sua expressão parecia um pouco chateada. 

"Olá querida! Ainda aqui? Não ias fazer compras para a tua mãe?" Perguntou curiosa, olhando esguelha para Luke. 

"Sim de facto eu ia, mas perdi-me aqui, e o Luke estava a mostrar-me a saída" Expliquei educadamente apontado para Luke. 

"Que gesto amável Luke, é preciso ser uma alma caridosa para o fazer." A senhora Wil respondeu com desdém. "E tu minha querida é melhor ires para casa, a tua mãe deve estar preocupada contigo" 

A senhora Will, puxou-me para fora do cemitério, sem me deixar despedir de Luke. Rapidamente acenei-lhe enquanto o conseguia ver, a sua expressão triste mudou um pouco mostrando um pequeno sorriso acenando-me de volta. 

Com certeza nunca me iria esquecer de um sorriso tão bonito como aquele que acabara de ver. 





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Desculpem a demora, mas eu sou uma azarada do pior! Não sei se mencionei mas no verão eu lesionei o meu tendão de aquiles, e na minha última aula de educação física estivemos a fazer a avaliação da condição física e eu feita estúpida fui correr, e pááá já devem estar a espera do que aconteceu, digam olá as minhas novas amigas muletas. 

Espero que gostem, e sim vou publicar hoje mais duas fics do meu livro de 4 fics. 

Beijinhoooooooooooooooooooooooooooooooos ♥

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

1. lost

Eu estava mesmo perdida.  
       

Vagueava já pelo antigo cemitério há cerca de vinte minutos, na tentativa de encontrar a saída, mas sempre que julgava estar próxima dos portões ainda me perdia mais.
Quanto mais caminhava mais tudo me parecia envelhecido e assustador. 
As estátuas caiam aos pedaços e os túmulos mal cuidados estavam cobertos por uma espessa camada de musgo e a neve acumulava-se em montes em certos túmulos, embora que a ala principal estivesse com melhor aspecto. 

Cada vez pensava mais em gritar por ajuda, mas também cada vez que pensava em tal acto sentia as minhas bochechas queimarem só de me imaginar nessa posição. Por isso mantive-me calada. 

E pensar que esta confusão foi apenas a minha maldita mania de ajudar as pessoas. Tudo começou quando me ofereci para fazer compras para a minha mãe, já que ela estava ocupada na nossa nova casa e a adiantar algumas tarefas do seu novo emprego. A minha mãe havia recebido uma ótima oferta de emprego aqui. Neste pequeno fim do mundo chamado Woods Waters, nome mais estranho para dar a uma terra. 

Ofereci-me para ajudar a a senhora Will, a levar umas flores para a campa do seu marido. Mas assim que conclui tal ato e dei alguma privacidade para a senhora falar com o seu falecido marido, esqueci-me de lhe perguntar o caminho de volta para a saída. 

Agora desesperada por alguma ajuda, uma pequena brisa soprou no meu rosto e o ar carregada uma leve fragrância de flores, apesar de eu não ver nenhuma por aqueles lados. 



E foi ai que te vi. 


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Espero que gostem, este capítulo foi mais pequeno para terem a ideia de como tudo começou já que o prólogo foi pequeno. 

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LOVE YOU ALL. 

By;irwinslittlebird 

he left me

Dor. 

Dor, era isso que eu sentia. De facto foi o que senti a maior parte da minha vida, escondi a verdadeira Safira a menina doce e inocente por trás deste pequeno monstro sem sentimentos. Mas na verdade eu tinha. E muitos.. Na verdade imensos. 

Afastava as pessoas para que não soubessem nada de mim, para que não me julgassem. Ainda me lembro como as crianças me ignoravam nos intervalos. Era realmente triste. 

Eu era só uma rapariga estranha, baixa e sem aparência de um corpo feminino. 

Esconder-me e afastar-me era quase um reflexo natural para mim, e neste momento era precisamente isso que estava a fazer. Principalmente de Luke, sei que estava a ser estúpida por o fazer mas neste momento parecia ser a única coisa acertada a fazer. 

Algumas memórias da minha infância pairavam na minha mente enquanto chutava algumas pedras. Aquelas de quando o homem que chamei de pai, me abandonou. Porque? Ele não gostava de mim? De uma pobre e inocente criança? Será que fiz algo errado para o levar a tal acto? Provavelmente a culpa é sempre minha. Sempre da Safira. 

Afinal a Safira era sempre a má da fita. 

"Estás aqui? Procurei-te por toda a parte, até pensei que tivesses ido embora" A voz ofegante e rouca de Luke fez-me ouvir. 

"Queria estar sozinha. Pensar." Respondi fria. 

"Não faças isso, por favor." Luke implorou carinhosamente, puxando-me para um pequeno abraço. 

"Eu preciso de pensar. Pensar em tudo" 

"Pára de complicar as coisas Safira. É simples ou queres ficar comigo e ver no que as coisas podem dar, ou não. Eu não vou esperar por ti eternamente." Luke prenunciou-se num tom rude. 

Suspirei vendo nele a figura paterna que me abandonou a dezasseis anos atrás. Algumas lágrimas se formaram nos meus olhos ameaçando cair a qualquer momento. 

"Desculpa..." Luke pediu. "Eu não queria ter sido tão bruto contigo, desculpa-me Safira. Eu não te queria magoar." 

"Mas magoaste Luke!" Gritei deixando as lágrimas cair. "Vai embora deixa-me. Afinal já me deixaram antes." 

"Eu não te vou deixar." Luke sussurrou, lembrando-me ainda mais o passado. 

"O pai nunca te vai deixar." 

"És a minha menina o papá nunca te vai abandonar." 

"O pai ama-te nunca te vai deixar." 

Mas ele deixou, e mais tarde ou mais cedo todos deixam. 

"Da última vez que me disseram isso deixaram-me sozinha" Balbuciei, limpando algumas lágrimas. 

"Eu não vou a lado nenhum, vou estar sempre aqui. Sempre contigo Purple Star" Luke sorriu carinhosamente estendendo-me a sua mão, agarrei-a caminhando a seu lado. 

"Eu só queria saber porque Luke.. Porque que ele se foi embora.." Suspirei. 

"Ele não merece o teu sofrimento."

"Ele é o meu pai, e eu nem sei se ele está vivo.." Choraminguei. "Ele deixou-me. Entendes agora o meu medo? Eu tenho medo que também me deixes." 

"Eu não faria isso a menos que tu o quisesses" Luke imitou um suspiro profundo acariciando a minha mão a medida que caminhávamos.

"Ele deixou-me Luke, ele levou o melhor de mim com ele." Admiti. "Ele levou o meu amor com ele" 

"Então vamos trazer o teu amor de volta para ti" Luke piscou-me o olho rindo. Sorri. 

"O que seria de mim sem ti Hemmings" Ri. 

"Ora nada menina Safira" Luke respondeu num tom bastante convencido. 

"Desculpa Lucas, por tudo o que te disse." Pedi sinceramente abraçando a sua cintura, encostando a minha cabeça ao seu ombro. 

"Estás desculpada" Luke falou num tom brincalhão fazendo-me rir da maneira como havia pronunciando as palavras. "Safira... Porque Safira?" 

"A minha mãe gostava de Safiras, e os meus olhos lembraram-na de uma" Ri encolhendo os ombros. Era esse o significado do meu nome.

"Os teus olhos são realmente iguais a duas Safiras" 

"Eu sei, eu sei" Respondi convencida. 

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PRIMEIRO DESCULPEM A DEMORA, NÃO ME MATEM. MATEM A ESCOLA, A CULPA É DELA E NÃO MINHA. PRONTO? PRONTO. 

espero que gostem. agora sim vamos conhecer a verdadeira safira. acho que vocês vão gostar dos próximos capítulos. 

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LOVE YOU ALL ANGELS ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥