sábado, 31 de agosto de 2013

Capítulo Sete - O meu coração diz que te ama.

Mestre - Claro que amas Jared. - Riu-se ironicamente. - Sei o que é o teu amar. 

Jared - Não sabe, porque nunca amou ninguém. - Olhou-o com raiva. -

- Desculpe Mestre.. - Tentei redimir-me. - 

Mestre - O mal já está feito. - Elevou o tom de voz. - Agora saiam daqui, se eu voltar a ver o que vi quem sofre as consequências é ela Jared. - Apontou para mim. - E sabes bem do que falo. 

O Mestre já estava o suficientemente irritado para fazer das nossas cabeças decoração, então achei melhor levantar-me e sair dali. Andei em passo apresado até ao meu respetivo quarto quando cheguei fechei a porta e atirei-me para cima da cama começando a chorar. 

A minha mente estava confusa. 
Foram muitas novidades em muito pouco tempo, eu tinha morrido provavelmente o meu pai estava mal muito mal. Agora estou aqui ninguém sabe se sou um Anjo da Luz ou um Anjo das Trevas, faltam apenas poucos dias para se saber tal também. 
Mas eu meu maior problema chamava-se Jared. Eu amo quem não posso amar. E o Mestre talvez tivesse razão talvez fosse uma coisa bizarra, mas como se costuma dizer não se manda no amor. Ninguém manda. 

Virei-me para o outro lado vendo a janela que dava vista para um pequeno campo. 
As vezes perguntava-me porque aqui eram tão solitário ou silencioso. 

- Jared Point Of View - 

Depois de ouvir o que o Mestre disse eu não sei eram como se tivessem arranco a coisa mais preciosa dos meus braços. 
Eu não sei o que se passa comigo, apenas sei que a amo e que a quero para sempre. 

Só gostava de poder mais tarde desculpar-me pelo que vai acontecer, por despedaçar o coração da pessoa que mais amo. Porque eles vão torna-la numa pessoa vazia e sem alma como eu, não quero isso para ele. 
A maneira como ela sorri, como ela é sincera simplesmente é especial e eu não podia perder isso. 
Mesmo que para não a perder eu tivesse de lutar contra tudo e todos.  

Estar sem ela durante estes longos minutos já me alterou, era como se não pode-se pensar em nada além do que ela está a fazer ou se está bem. 
Então decidi ir vê-la mesmo sentido o perigo dos meus atos eu precisava disso. 

Agora. 

Mal cheguei a porta do quarto dela, abri a porta como se ver e ouvi-la depende-se da minha vida. 
Ela estava deitada na cama, penso que a chorar.

Não o meu anjo não pode chorar, não o meu anjo não pode ser consumido pela escuridão nem pela tristeza. 

Sentei-me a beira dela puxando-a pelos braços para mais perto de mim, estava gelada. 

- Que se passa ? 

Amanda - Tenho medo e estou confusa. - Virou-se para mim, sentando-se a chinês na minha frente. -  

- Tens medo do que Manddy ? 

Amanda - Não sei, de acordar e já não estar aqui, de te perder. - Bufou. - 

- Tenho o mesmo medo que tu. 

Amanda - Eu gosto mesmo de ti, agora eu tenho a certeza que gosto de ti mesmo não é só tentação é mesmo amor. - Enquanto falava a sua face ficava levemente vermelha. - 

- Eu amo-te tanto que as vezes fico sem palavras para ti. - Lambeu os lábios e sorriu. - 

- Amanda Point Of View - 

Ele aproximou-se de mim ficando quase deitando por cima de mim, quando quase já não havia espaço entre não eu pôs as minhas mãos sobre o seu peito empurrando-o lentamente. 

- Não Jared, é errado. - Falei negando com a cabeça. - 

Jared - Errado é eu não poder estar contigo. - Puxou-me para um abraço, rindo-se depois. - Errado é eu não poder estar assim como estamos agora. - Falou apertando-me nos seus braços. - 

- Idiota. 

Ele revirou os olhos e levantou-se, fechou as cortinas e começou a vir na minha direção. Colocou a mão no meu queixo e fez-me olhar para ele. Lambeu os lábios e deu-me um beijo suave e rápido nos lábios, puxou-me pela mão até à cama e sentou-se, fazendo-me sentar também. 

Ele afastou as pernas e eu encaixei-me nelas, encostando a cabeça ao peito ele, enquanto ele ligava a televisão. 


Respirei fundo, sabia que não devia de estar ali e muito menos estar a ter um momento assim com ele depois do que o Mestre disse...

Ele olhou para mim e sussurrou-me um pequeno " amo-te ", lambi os lábios e olhei para a televisão, nunca tinha reparado que havia uma. 
O mais estranho era que dava o que dava na televisão " da Terra " por assim dizer. 

Senti os braços dele a rodearem os meus ombros e as mãos a entrelaçarem-se à frente dos meus peitos. O queixo dele pousou no meu ombro e os lábios dele roçaram no meu pescoço, arrepiando-me. A respiração dele contra o meu pescoço fez-me tremer e quando se riu pouco e baixo perto do meu ouvido, coloquei as mãos nas mãos dele e separei-as.

Virei-me para ele e coloquei as mãos nas bochechas dele, beijando-o. Ele sentou-se fazendo-me ficar sentada sobre a sua virilha, com uma perna em cada lado da sua cintura, sem partir o beijo.

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Ele parou o beijo e passou o dedo pelos meus lábios, mostrando um sorriso enorme logo a seguir.

Jared - Acredita Manddy, não quero que nada te aconteça. - Continuou a contornar os meus lábios, com o dedo. -  

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- Eu não sei o que se passa comigo. - Escondi a minha cara nas minhas mãos, curvando um pouco as costas no seu colo. - 


Jared - Nem sempre podes ser forte, as pessoas não aguentam tudo. - Ele acariciou a minha bochecha. - Isso é o amor, e quando é assim só tens de fazer uma coisa, deixar-te legar fechar os olhos e deixar o teu corpo falar por ele.

- O meu coração diz que te ama.  - Sorri, rindo um pouco. - 

Jared - Eles estão em sintonia. 

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perguntas fofaaas. *-* 

1) Será que o Jared enfrentara o Mestre mesmo sabendo os perigos que corre ? 
2) O que serão as consequências ? 
3) Acham que o desejo que existe entre eles vai ser controlado por muito mais tempo ? 

mais uma vez amo-vos. *-* 

Capítulo Sete - We Falling In Love Like Stars Fall Down The Sky

Leiam com esta música - http://www.youtube.com/watch?v=4zJ7LfLDTu0 
-

« Your defenses were on high
Your walls built deep inside
Yeah I'm a selfish bastard 
But at least I'm not alone

My intentions never change
What I wanted stays the same
And I know what I should do
It's time to set myself on fire

Was it a dream?
Was it a dream?
Is this the only evidence that proves it
A photograph of you and I

Your reflection I erased
Like a thousand burned out yesterdays
Believe me when I say goodbye forever
Is for good » 

Enquanto catava, dedilhava  calmamente a melodia na guitarra. A sua voz suave que aumentava de tom espontâneamente conforme o ritmo da música. 
Ele tinha um voz rouca, angelical como nunca antes tinha ouvido. Cantava com emoção como se estivesse a viver aquilo, como se aquelas frases tivessem mesmo significado para ele. 

No fim, pousou a guitarra do seu lado esquerdo e sentou-se a minha frente, esticando os seus braços para um abraço. 
Abracei-o, acabei por ser quase esmagada nos braços deles, mas não reclamei porque eu havia gostado. 

Jared - Quando eu olho para ti, eu perco-me nos teus olhos eu fico estúpido a olhar para ti. Quando eu me deito a noite és tu que apareces nos meus pensamentos eu tenho tanto medo de te perder Manddy, se eu te perco eu nunca mais vou conseguir ir em frente. - Largou-me levando as sua mãos a minha cara, estávamos a centímetros de distancia. - Eu amo-te, amo-te muito. - Sussurrou roucamente. - 

- Jay... Eu não sei o que dizer. - Falei ainda gaga, o meu cérebro ainda estava a captar tudo o que ele disse.- 

Jared - Não digas nada, fecha os olhos e deixa o teu corpo falar por ti.

Ele aproximou-se ainda mais de mim, num movimento brusco eu estava semi-deitada de baixo dele. 

Ele sorriu. 

A tentação que havia naquele momento era enorme, talvez doentia mas boa. Quando finalmente os seus lábios roçaram nos meus as suas mãos procuraram pelas minhas, quando as encontrou entrelaçou-as. Olhou-me nos olhos naquele momento sim pode ver com atenção a cor angelical dos seus olhos. 

Jared - Normalmente eu não sou assim. - Sorriu.- Mas contigo nem eu mesmo sei o que sou, deixas-me fora de mim. 

- Isso é bom. - Sussurrei contra os seus lábios. - 

Jared - Isso é ótimo. 

Conforme falou, rapidamente tratou de acabar com o pequeno espaço que havia entre nós deitando-se completamente sobre mim. 

« Here comes the darkness
It's eating all my soul
Now all of the sparkles
Are out of control
The fire is raging
I can't find the door
I just wanna die here » 

Os seus lábios moviam-se rapidamente contra os meus, como se precisa-se daquele beijo para viver. Era como se naquele momento duas almas se torna-sem apenas numa. Não éramos mais apenas dois, agora éramos um. 

A sua língua tocou levemente nos meus lábios, fechei os meus olhos e deixem que o meu corpo fala-se por ele mesmo. Assim como ele fazia. 
Abri os mesmos lentamente enquanto as nossas línguas se tocavam de uma maneira calma, mas rapidamente foram invadidas pela luxuria e movimentavam-se rapidamente como se o amanhã não viesse. 
Lentamente largou as minhas mãos, enquanto as minhas arranhavam lentamente as suas costas pro cima da sua camisola ele levou as dele até ao inicio as da minha camisola, começando a subir a mesma até ao nível da cintura. 

Ao longe ouviam-se passos apreçados, como se nós procura-sem. Levei as minhas mãos até ao seu peito tentando empurra-lo de cima de mim mas era tarde de mais. 
O Mestre já lá estava, com cara de quem o ia matar se fosse possível. 

Mestre - Levantem-se os dois, dou-vos cinco minutos para estarem no meu gabinete. - Falou autoritariamente. - 

Jared - Mestre, eu pos.. - Rapidamente foi interrompido. - 

Mestre - Não quero explicações, quero-vos no meu gabinete. - Retirou-se a passo apresado, indo em direção do gabinete. - 

Mal ele se ausentou, o medo apoderou-se de mim. Estava com medo do que pode-se acontecer. 
As minhas mãos tremiam mas o meu sorriso não conseguia desaparecer, por nada. 

Jared - Ele não te vai fazer nada, porque eu sou o teu Guardião e eu não deixava. - Falou calmamente. - 

Apressamos cada vez mais o passo, quase que corremos em direção do gabinete do Mestre.  

Estávamos os dois diante a porta alta e assustadora do gabinete, levei a mão a grande e estranha maçaneta da porta e rodeia. 
Entramos em silêncio, sentamos-nos de igual forma sem abrir a boca. 

Mestre - Só tenho uma coisa a dizer. - Falou novamente, no mesmo tom arrogante. - Se pensam que o que aconteceu ali atrás vai acontecer novamente enganam-se. Jared, estas a denegrir a imagem da família. Nem sabes se essa coisa é um Anjo da Luz ou das Trevas. Se eu não chega-se naquele momento sabe-se lá a barbaridade que podia acontecer. 

Jared - Não ia acontecer nada. - Elevou o tom de voz. - 

Mestre - Não mesmo ? - Riu-se ironicamente. - Da maneira que estavam quase se engoliam um ao outro. 

Jared - Eu amo-a. - Gritou-lhe, para minha surpresa sorri discretamente. - 

Não eu não podia estar a ouvir bem, ele tinha acabado de dizer que me amava, na verdade eu também o amava. 
Mesmo sendo errado. 

----- 

as coisas aqueceram... :3 

1) O que acham do mestre, o que acham que acontecia se ele não chega-se ? 
2) Acham que eles estão completamente apaixonados, ou é só o desejo que sentem um pelo outro ? 
3) O que acham que o mestre vai dizer a seguir ? 

mais uma vez AMO-VOS MUITO. :3

"O conhecimento é uma maldição, quanto mais você conhece de si mesmo e dos outros, mais infeliz você fica por consequência. Bem aventurados são aqueles que tem o dom da ignorância e não se importa com o seu redor." 

"A dor e a raiva conseguem transformar as pessoas, e acredite, é para pior." 

"a ignorância e um dom pra alguns,e a sabedoria uma maldição pra outros"
 

-- 

"Knowledge is a curse, the better you know yourself and others, you are most unhappy consequence. Blessed are those who have the gift of ignorance and do not care about their surroundings."

"The pain and anger can transform people, and believe me, it's worse."

"Ignorance and a gift to some, a curse and wisdom to others"

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Capítulo Seis - I Don't Wanna Lose You

- Narrator Point of View -

O Sol fazia questão de brilhar e iluminar o céu hoje, os Anjos da Luz andavam apresados e no quarto de Amanda ainda não entrava um raio de luz, ainda estava deitada nos braços de Jared. 

O mesmo olhava-a já acordado atentamente, lembrando-se que o desejo que tinha era errado e não podia acontecer. 
A sua mão passava lentamente pelas costas de Amanda fazendo com que a sua pele se arrepia-se. A mesma respirava calmamente abraçada ao peito de Jared. 

Jared por sua vez, farto de estar deitado levantou-se cuidadosamente para não acordar Manddy. 
Abriu as cortinas deixando que o bonito sol matinal ilumina-se aquele quarto. Amanda virou-se, e murmurou para fecharem as cortinas. 
Jared rapidamente ajoelhou-se na beira da cama do lado de Amanda passando a mão pelas costas ainda feridas, depositou um pequeno beijo nos seus ombros e debruçou-se nela. 

- Amanda Point Of View - 

Virei-me para o lado contrario mal o quarto ficou iluminado. Fechei os olhos e estremeci quando senti o Jared a passar a mão pelas minhas costas depositando um pequeno beijo nos meus ombros acabando por se debruçar em mim. 

Gemi, com o peso dele em cima do meu. 

- Sai de cima de mim Jared. - Falei contorcendo-me de baixo dele. - 

Jared - Que simpatia Manddy bom dia para ti também. - Rapidamente as suas mãos foram parar a minha cintura virando-me para ele. - 

- Bom dia Jay, melhor agora ? - Sorri. - 

Jared - Perfeito. - Sorriu beijando o meu nariz, saindo de cima de mim. - Agora veste-te vamos sair. 

- Onde ? 

Jarec - Dar uma volta, estou lá fora a tua espera. - Beijou a minha testa calmamente e como um relâmpago saiu do quarto. - 

Levantei-me, abri a janelas deixando o vento fresco arejar o quarto. Fiz a cama e depois disso tomei um pequeno duche, as minhas costas ainda ardiam ainda estavam magoadas. 

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=95805115 

Apesar de em vida andar sempre de preto, já me habituei a andar com roupas claras e não sempre de preto. 

Sai do quarto, o Jared estava encostado na parede o seu olhar estava distante e a sua cabeça estava levemente levantada. 
Andei em sua direção, quando estava demasiado perto apertei o seu ombro para ele olhar para mim. Estava estranho, distante. Nem reparou na minha presença. 

- Passa-se alguma coisa Jared ? 

Jared - Não, nada. - Sorriu sem mostrar os dentes. - Vamos. - Puxou-me pelo pulso para andarmos. - 

Caminhamos durante uns longos minutos, cerca de noventa. Passamos por ramos soltos flores relva e algumas pedras. Ele nunca havia largado a minha mão durante os noventa minutos. 

- Jay, ainda falta muito para chegarmos ? 

Jared - Acabamos de chegar. - Riu-se sonoramente.- 

Só quando ele disse isso é que reparei na maravilhosa paisagens que nos cercava. 
Era uma espécie de abismo, e no fim era uma espécie de mar, a luz do Sol ao bater na água criava sombras coloridas e a ondulação calma formada pelo vento batia contra as pequenas rochas. 

Sentei-me perto da ponta e apoiei-me nos cotovelos, o Jared sentou-se da mesma maneira atrás de mim puxou-me para mais perto dele fazendo com que o seu tronco ficasse colado as minas costas, os seus braços rodearam a minha cintura ele pôs o meu cabelo todo para um lado e apoiou a sua cabeça no meu ombro. 

Jared - Não te quero perder. 

- Não me vais perder. - Sorri, pondo as minhas mãos sobre as dele. - 

Jared - Não sabes, ninguém sabe. - Suspirou. - 

- Não vamos pensar em coisas tristes. - Virei um pouco a cabeça para olhar para ele, o mesmo sorriu. - 

Jared - Ainda não me contas-te o que te aconteceu, como morreste. 

Ouvir aquela pergunta fez-me lembrar de absolutamente tudo o que aconteceu na minha vida, nunca tinha falado disso com ninguém. Então tentei fugir ao assunto. 

- Nem tu Jay. - Suspirei. - 

Jared - Se me dizeres eu conto-te. - Falou contra o meu pescoço o que me fez arrepiar. - 

- A minha família era complicada, a minha mãe morreu e eu escolhi ir viver com o meu pai e a sua mulher depois disso. Mas a minha vida mudou completamente depois disso eu tinha ótimas notas era uma ótima filha mas tornei-me no contrário, um dia ao voltar para casa atropelaram-me. - Respirei fundo. - E bem agora estou aqui, contigo. - Encolhi-me, aconchegando-me nos seus braços. - 

Jared - Sinto muito... 

- Não sintas, é passado. Agora fala-me de ti.   

Jared - Eu tinha uma banda ( os 30 Seconds To Mars, para quem não sabe. ) e nós tínhamos bastante sucesso, sempre no número um várias tours e vários fãs dedicados.. Mas um dia houve uma discussão com a produtora, eu sai dali eu estava alterado não estava com cabeça para nada. - Suspirou olhando para o horizonte. - Chovia muito nesse dia então eu tive um acidente estive três meses em coma, mas acabaram por desligar as máquinas. 

« Era óbvio por muita vontade que eu tivesse de lhe contar o que aconteceu depois de desligarem as máquinas... Eu não podia simplesmente. » 

- Canta para mim. - Sorri, saindo dos seus braços. Virei-me de frente para ele. - 

Jared - Mais tarde, agora não. 


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now, question time. muahahaha.

1) Agora acham que a Manddy está completamente apaixonada por ele, ou ainda têm dúvidas do que sente ? 
2) O que acham que aconteceu depois de desligarem as máquinas ? 
3) Acham que o Jared tem mesmo medo de a perder ? 

amo-vos a todas, estou super agradecida. *-* 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Capítulo Cinco - Differents Points of View.

# Days Later. # 

- Jared Point Of View -  

O dia estava cinzento, a chuva fazia um barulho irritante junto do vento. Estava frio realmente. 
Faltavam cerca de noventa dias profecia final, faltavam cerca de noventa dias para partir o coração do anjo que mais amo. 

Na verdade era uma coisa bizarra um Anjo das trevas apaixonado por um Anjo da luz, mas eu amo-a e isso não posso negar. 

Agora se a coisa que mais odeio sou eu, porque sei que a vou fazer sofrer e não posso fazer nada contra isso. 
Vou perde-la para a eternidade, ela nunca me vai perdoar nem eu me vou perdoar se a perco, vou perder a melhor coisa que já me apareceu.

« And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am »

Só queria poder voltar atrás e quando na primeira vez que ouvi " Amanda Jexter será a próxima " poder ter recusado tudo o que vai acontecer. 
Apenas gostava que nada disso acontece-se, gostava de me perdoar de alguma forma, se ao menos eu pode-se remediar o mal que lhe vou fazer. 

Mas já não se pode fazer nada, e se eu fizer iria acabar morto. 

A chuva já tinha acalmado, mas mesmo assim a tempestade fazia questão de marcar presença naquele dia. 

Ainda não tinha visto a Manddy, e já era de tarde quase fim do dia, o Mestre quis falar comigo sobre como estava o processo da Amanda, na profecia final os ansiões iriam dizer se ela era um Anjo das trevas ou um Anjo da luz, no final das contas se ela fosse um Anjo das trevas ela iria poder ficar comigo viria comigo para onde eu realmente posso ser eu sem esconder-me nesta máscara de " Anjo Bom. " 

A única coisa verdadeira que existe é o meu amor, por ela. Tenho noventa dias para a proteger, para ama-la verdadeiramente. 

- Amanda Point Of View. - 

Já estava farta de estar naquele quarto a ver a chuva cair, estava farta de estar aqui, de ser a rapariga diferente. 
Que olhem para mim como se fosse a cadela do Jared, como se ele manda-se em mim. Ele não passa do meu Guardião. 
Ele deve ensinar-me o que eu preciso de saber, no fim disso seremos pessoas apenas conhecidas. Quero mentalizar-me disso. 

O Mestre, falou comigo hoje sobre o meu processo ele disse que eu estava a ir muito bem para uma novata. 

Deitei-me e cobri-me com os cobertores devido ao frio que hoje fazia, encolhi-me quando a porta abriu fazendo o frio entrar. 
No abri os olhos nem sequer me dei ao trabalho de ver quem era, estava com demasiado sono para isso. 

Senti a cama a afundar calmamente de um lado, e o cheiro dele fez-se sentir novamente, era o Jared. 
Sorri só de saber que estava na mesma cama que eu, que estava comigo era bom tê-lo do meu lado, eu amava quando ele aparecia assim do nada. 

- Jay.. - Disse meia ensonada. - 

Jared - Tinha saudades tuas. - Falou encostando o seu peito nas minhas costas. - 

- Quando acordar ainda vais estar aqui ? 

Jared - Sempre. - Sussurrou com a voz rouca, devido ao sono também. Mordi o lábio. - Devias dizer que me amas como nos filmes e nos livros agora. 

- Que idiota. 

Jared - Vira-te para mim. - Sussurrou apertando-me nos seus braços. - 

Depois de me soltar - literalmente.- virei-me para ele aconchegando-me nos seus braços, que novamente me cercavam. 
Deitei a minha cabeça sobre o seu peito, enquanto uma das suas mãos passeava pelas minhas costas, arrepiando-me, a outra mantinha-se sobre a minha cintura, puxando-me contra ele levemente. 

Fechei os olhos e senti o dedo dele a acariciar-me, o peito dele descia e subia lentamente, o que me deixou descontraída. O toque suave dele, deixava-me tão relaxada, tão sem problemas na cabeça. Sentia-me tão, mas tão bem, refugiada. 

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Havia uma espécie de nevoeiro que chegava até aos meus joelhos, não me deixava andar era assustador. Estava cercada por árvores no meio do nada havia um pássaro grande com os olhos vermelhos que voava na minha direção era horrível. 
Quando ele aterrou no chão começou a vir na minha direção. 

Abri os olhos e sentei-me rapidamente com a respiração alterada, como o Jared estava literalmente agarrado a mim, arrastei-o também sentando-o da mesma maneira que eu. 

Jared - Hey, então o que se passa pequena ? - Falou abraçando-me. -

- Nada Jay, foi só um pesadelo. - Sorri sem mostrar os dentes. - 

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Perguntas, ihihihhi. :3  


1) O que acham do Jared, acham que a ama de verdade ? 
2) Gostaram de eles terem dormido juntos ? admitam foi super fofo. *-* 
3) Os pesadelos dela, acham que podem ter haver com o lado mau do Jared ?

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Capítulo Quatro - Ele é o teu Guardião.

Depois de voltarmos ao chão firme, senti como se os meus pés perdem-se a força, senti novamente aquela sensação nas costas. 

Dobrei os joelhos e literalmente cai no chão, parecia que ia morrer que algo estava a queimar dentro de mim e eu não sabia o que era. Mas sentia que era algo mau. 

Queimava o sangue das minhas veias, as minhas costas sangravam, dois cortes profundos eram formados. 

Senti os meus olhos a fracassar, ficaram pesados demais para os manter abertos como quando em viva. 
Os meus membros não mexiam. Parecia que estava a acontecer novamente. Que estava a morrer novamente(?). Juntei as minhas forças e tentei gritar por ele, mas a única coisa que saiu da minha boca foi. « Jay, Jay por favor ajuda-me. »  

Ele virou-se e rapidamente correu até mim caindo também de joelhos a minha frente. 
Agarrou-me pela cintura e rapidamente puxou-me para o seu colo. 

O resto que aconteceu eu não me consigo lembrar, apenas sei que fechei os olhos e acordei num quatro mais escuro que o outro. 

# Three Hours Later # 

Abri os olhos bruscamente, e sentei-me de igual forma. Ele estava lá como sempre parece que nunca me deixava sozinha, isso era irritante. 
Já estava farta de olhar para a cara dele, da maneira como muda de assunto e faz de conta que ninguém falou com ele. 

Como olhava para mim a espera que fala-se com ele normalmente, que talvez confia-se nele. 

Ele era estranho e ainda era mais estranho o facto de um gostar que ele estivesse sempre presente. 

Jared - Melhor ? - Falou aproximando-se de mim, sentando-se ao meu lado. - 

- O que aconteceu ? 

Jared - Perguntei se estavas melhor ? - Elevou o tom de voz. - 

- E eu perguntei o que aconteceu porra. - Levantei-me saindo da beira dele, mas ele logo levantou-se também. - 

Eu tenho de admitir que fiquei com medo dele naquele momento, ele aproximou-se demasiado de mim, conseguia sentir a sua respiração contra os meus lábios. 
Ele riu-se, como se tivesse piada. Como sempre não consegui ficar indiferente aquele riso, sorri-lhe. Ele colocou a madeixa de cabelo que tapava os meus olhos e pô-la atrás da minha orelha, gentilmente. Como se algo me pode-se partir. 

Jared - Se responderes as minhas perguntas, talvez eu posso responder as tuas. - Passou a sua mão pela minha bochecha, continuou pelo pescoço e parou quando chegou a minha mão. - 

Sorri. 

- Sim, acho que já estou melhor. Obrigada. 

Jared - Não aconteceu nada de mais, como aquela foi a tua transformação é normal que aconteça coisas do género. - Sorriu. - Melhor, já te respondi. 

- Sim muito melhor, podias responder assim sempre que te faço uma pergunta. - Ironizei. - 

Jared - A seu tempo vai encontrar as respostas dentro de ti, acredita.

- E se eu não encontrar ? 

Jared - Veste aquilo. - Apontou para cima da cama, havia lá um conjunto. - O mestre quer ver-te e falar contigo. 

- Então sai daqui para eu me vestir. - Falei igualmente arrogante. - 

Jared - E se eu não sair, fazes o que ? - Falou maliciosamente, finalizando com um sorriso igual. - 

- Queres brincar é ? - Sorri da mesma maneira. - 

Não o deixei falar, passei perto demais dele e empurrei-o pelo ombro fazendo com que se senta-se na cama. 
Peguei na roupa que havia na mesma, e admirei-a depois disso mentalizei-me que me ira despir na sua frente. 

Abri o casaco, lentamente e tirei-o colocando-o por cima da cama. Fiz o mesmo com o resto das outras peças e depois vesti as calças e a camisola que lá tinha. 

Quando acabei de me vestir senti duas mãos frias a puxarem-me para trás. Era ele, por muito que o meu subconsiente me obriga-se a pensar que não gostava na verdade eu gostei que ele me toca-se. Eu gostava quando ele me puxava de volta. 

Jared - Striptease falhado Manddy. - Falou contra o meu pescoço. - 

- Não era um  Striptease também. - Levantei-me rapidamente. - 

[http://www.polyvore.com/cgi/set?id=95539677

Andamos durante uns dez minutos havia mais pessoas lá, algumas cumprimentavam-no outras continuavam o caminho. Finalmente chegamos a uma parte mais vazia onde havia uma grande porta. 

Ele abriu-a, revelando um lugar calmo onde o senhor estava sentado na sua frente havia uma mesa com alguns livros abertos, coisas estranhas, e nada mais. 

Mestre - Amanda Jexter ? 

- A própria. - Sorri. - 

Mestre - Sente-se. - Apontou para duas cadeiras. - 

Sentamos-nos. 

Mestre - Deves estar confusa, deves estar a pensar que isto é só um sonho. Mas não é a realidade tu faleces-te e os ansiões mais velhos decidiram que vinhas para o céu. - Ouvia-o atentamente. - Ele. - Apontou para o Jared, o mesmo olhou-me e sorriu. - Ele é o Jared e vai ser o teu guardião, vai andar sempre contigo e ensinar-te o que tens de aprender. No fim disso veremos se és um anjo bom ou um anjo das trevas. 

- Não o vou desiludir. 

Mestre - Espero bem que não. - Sorriu. - Agora podes ir Manddy. 

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perguntas time, ahahahah. :3

1) o que acharam do Mestre ? Ele é bom ou mau ? Acham que sabe o passado do Jared ? 

2) as coisas aqueceram com eles, acham que a manddy se está a apaixonar ? 
3) gostam da versão boa do jared ? 

amo-vooooos muito e obrigada muito obrigada por tudo. ♥♥♥♥

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Capítulo Três - Esta Dor É Horrível Jared.

Era uma espécie de paraíso, as paredes eram brancas repletas de quadros. Ouvia-se uma melodia calma, perfeita para os meus ouvidos. 

Era um ambiente tranquilizador, com certeza era o céu. Olhei a para a minha esquerda e vi o Jared, ele olhava-me como se estivesse a espera que fala-se ou algo do género. 
De uma coisa tinha a certeza a beleza dele era anormalmente perfeita, era um anjo suponho eu, perfeito aos olhos de qualquer mortal. 

Tinha o típico ar de mulherengo Londrino, mas ao mesmo tempo o charme de Itália e ainda conseguia transmitir um pouco de romantismo Francês. 

Não era real, aquilo era apenas um sonho e eu com certeza ia acordar quando os seus lábios toca-sem nos meus como na maioria dos sonhos, mas desta vez as vozes as respiração nada me fazia acordar. 

Talvez porque aquilo fosse todo verdade, e o céu existi-se mesmo. 

Jared - Sim estás mesmo no céu Manddy, não é um sonho. - Sorriu, começamos a andar não sei para onde apenas o acompanhei observando tudo. - 

- Podes ler a minha mente ou alguma coisa do género ? 

Jared - És nova cá isso significa tudo. 

- Onde vamos, e por amor de deus. - Respirei fundo. - Quem és tu ? 

Jared - Um amigo. - Parou de andar, colocou-se a minha frente olhando-me intensamente. - Uma espécie de guardião. 

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- Anjos deviam ser puros. - Empurrei o seu ombro, colocou-se novamente do meu lado e continuamos a andar normalmente como a minutos atrás. - 

Jared - Quem sabe um dia. - Piscou o olhos esquerdo discretamente. - 

- Por favor, onde vamos, o que vou fazer. 

Jared - Estamos a chegar, nada de mais. 

Andamos durante apenas mais alguns minutos. Para mim foram uma eternidade de ansiedade. 

Finalmente. 

Se a bocado cheguei aquele sítio lindo, este ainda era melhor, era uma espécie de jardim com pequenas flores, um lago com alguns patinhos e peixes. E imensa relva verde clara que brilhara com o orvalho da manhã que ainda se mantinha sobre ela, fazendo-a brilhar nas pontas. 

- Isto é perfeito. 

Jared - É.. - Deu de ombros. - 

Quando finalmente chegamos a uma colina pequena, parei sentei-me na mesma descalçando-me a relva era fofa e fria era um ambiente perfeito. 
Do sítio onde estávamos víamos as montanhas e o Sol ainda fraco, o cheiro da manhã ainda estava no ar. 

Senti-o a sentir-se perto, demasiado perto, de mim. Afastei-me um pouco. 

Jared - Não devias ter medo de um guardião. 

- Ele não responde as minhas perguntas. - Respondi, seca. - 

Jared - Com o seu tempo iras encontrar as respostas dentro de ti. - Respirou fundo, entre abrindo os lábios. - Agora vais voar. 

- Tipo como os pássaros? 

Ele riu-se, realmente teve piada sorri discretamente. 

Jared - Não como os anjos. 

- Eu não sei como fazer isso. - Olhei para o horizonte. - 

Jared - Pensa em algo que ames e as tuas asas iram se formar, depois só tens de lançar o teu corpo eu estarei lá para ti. - Agarrou a minha mão, com força. - 

Olhei-o nos olhos, o mesmo repetiu o ato, agarrei na sua outra mão e pensei no meu pai e na minha mãe tentei lembrar-me dos bons momentos que passamos quando era viva e quando era uma criança. 

Senti algo a queimar nas minhas costas, apertei ainda mais as suas mãos mas ele não demonstrava qualquer dor, era como se algo estivesse a sair das minhas costas e queima-se. 

Asas grandes e brancas formavam-se nas minhas costas lentamente, parecia que estava a morrer novamente. Eu queria gritar para a minha voz não parecia sair. 
A minha respiração estava alterada, as minhas mãos apertavam as dele com força. 
Contorcia-me no mesmo lugar os meus pelos dos braços arrepiavam-se provocando a famosa pele de galinha. 
Era uma dor tão, mas tão irritante, sentia que já não aguentava mais. Só queria que aquilo acaba-se. 

- Está dor é horrível Jared. - Falei deixando algumas lágrimas caírem. - 

Jared - Já está a acabar, vai passar depois vai ser melhor eu prometo. - Largou as minhas mãos limpando as lágrimas. - 

Quando ele acabou de as limpar sorriu-me, já era um anjo agora. Meio anjo. 

Jared - Fecha os olhos, agarra-te a mim abraça-me faz o que quiseres só não me largues podes-te magoar se o fizeres. - Puxou-me pela cintura lentamente. - 

Tenho de admitir tentei demonstrar que o toque dele era igual ao dos outros, mas não era diferente, ele era diferente era um Anjo. 
Assenti positivamente e abracei-o fechando os olhos. 

Quando abri os mesmos estávamos a mais de quarenta metros do chão e cada vez subíamos mais, abracei-o mais ainda apertando-o. 

« Sempre fui demasiado desequilibrada. Cai vezes demais, mas nunca me magoei muito. Nunca voei alto, mas fui sempre com pressa. Nunca tive tempo nem paciência para aprender a voar. Em vez disso fui arranjado artefactos e malabarismos para atingir o céu. Contornei o essencial. Deve ter sido ai que me perdi.
Quando te encontrei tinha os pés assentes no chão e, não creio que te tenha conseguido iludir com o meu bater de asas maravilhoso. Não me mexi. Foste passando cada vez mais perto de mim, ate quase me tocares. Não deixaste nada para trás no teu voo tangente e, deve ter sido por isso que nunca me esqueci de ti.Ainda não sei voar. Não sei se algum dia o saberei fazer como tu. No entanto estou mais próxima agora do céu. Mais próxima do amor.Ainda não sei voar. Mas permaneço imóvel enquanto de vejo a balançar num céu azul muito limpo, todo teu. Permaneço e, aos poucos vou te aprendendo os gestos, vou te ganhando as manias. Com um pouco de sorte, com um pouco de ti, talvez um dia eu consiga voar.Não sei voar, nem sei o que é o amor, mas sinto que contigo estou mais próxima do céu. »  

Não sei porque pensei daquela maneira mas a verdade era que me sentia bem ao estar ali, menos quando ele me largou e se afastou um pouco de mim. 

Jared - Não te preocupes não vais cair, apenas tenta voar calmamente. - Disse alto movendo-se contra o vento. - 

--- 

hora das perguntas, ahahaha. :3 *-* 

1) então o que acham do Jared, fofo ou falso? ( não se esqueçam, a Manddy não sabe nada dele ainda.. ) 
2) o que me dizem em relação aos pensamentos da Manddy ? 
3) o que acharam da parte em que ela se transformou num anjo ? gostaram ? 

amo-voooooooooooooooooooooos. ♥ 

Angel Or Demon - Sou um Anjo ?

Abri lentamente os meus olhos, a luz era demasiado forte para os mesmos. Sentei-me calmamente onde estava, depois de olhar a minha volta pode ver que estava num quarto completamente branco só a cama é que tinha lençois vermelhos de ceda. 

Levei a mão as temporas do rosto e apertei-as tentado lembrar-me do que tinha acontecido, depois de retirar a mão das mesmas reparei que havia um homem vestido de branco, de cabelo preto olhos azuis na mesma sala que eu, gritar, gritar era a única solução para mim. 

Gritei, mas ele rapidamente correu até mim e tapou a minha boca com a sua mão, igualmente gelada. 

Comecei a tremer drasticamente, o medo apoderou-se de mim. Eu tinha morrido como era óbvio e agora estou num quarto igualmente bonito deitada numa cama e ainda há um homem no meio disto. 

E se ele me fizesse mal ? 

Haviam milhares de perguntas na minha cabeça, mas a que mais ecoava era quem era ele.

O tal homem sentou-se do meu lado, sorriu-me e começou a falar-me. 

« Voz rouca de anjo, Cheiro maravilhoso, Rosto perfeito. Quem é ele? » 

Jared - Amanda Jexter ? 

- Como sabes o meu nome ? 

Jared - Eu sei tudo sobre ti, Manddy. 

- Estranhos não podem chamar-me Manddy. - Franzi o nariz. -  

Jared - Chamo-me Jared, podes-me chamar Jay. - Sorriu. - 

- Eu não te perguntei nada. - Voltei a responder da mesma maneira, arrogante. - 

Jared - É bom que sejas mais simpática. 

- Quem és tu, e onde eu estou ? 

Jared - Saberás quem sou a seu tempo. - Lambeu o lábio inferior lentamente. - Agora estás no céu Manddy. 

- Eu morri ? 

Jared - Diz que sim, talvez.

- Sou um Anjo agora ? 

Jared - Fazes muitas perguntas, deita-te amanhã venho ver como estás. 

- Ma.... - Ele rapidamente me deixou a falar sozinha. - 

Ele saiu do quarto ou lá o onde eu estava, deixando-me sozinha, completamente sozinha como quando ainda vivia. Não me restava outra opeção a não ser deitar-me e esperar acordar em casa de manhã com o despertador para ir a escola. 

Mas se eu morri... O meu pai meu deus, ele deve estar a sofrer tanto. Nem tive tempo para me despedir dos que amo. 

# Few Hours Later # 

Havia um vulto atrás de mim, parecia querer a minha alma, ele movia-se rastejando pelo chão como uma cobra só que mais rapidamente. 
Eu corria e não me mexia, gritava e ninguém ouvia. Quando finalmente me tocou, o meu corpo virou-se bruscamente. 

Era só um sonho, melhor um pesadelo. Mas eu ainda estava no mesmo quarto e o J.. Ja.. O Jared acho que era esse o nome também estava lá sentado na beira da cama a sorrir. 

- Vais me deixar a falar sozinha novamente ? - Perguntei ironizando a situação. - 

Jared - Penso que querias trocar de roupa. 

- Não mudes de assunto. 

Jared - Podes vestir aquilo. - Apontou para um cesto onde havia um conjunto branco. - Estarei do outro lado da porta quando acabares. - Rapidamente retirou-se como ontem a noite. - 

Bufei, berrando com a minha alma se é que ainda a tinha. Caminhei até ao tal cesto e peguei na roupa observando-a. 

Branco ? 

Mas eu andava sempre de preto, e nunca de vestido como aquele todo bonito e feminino. 
Raios me partam, só me faltava agora ter de usar uma tirara de flores na cabeça e gritar « Flores lindas flores. »  

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=95411027 ]

Coloquei a minha mão sobre a maçaneta da porta e girei-a lentamente preparando-me para o que podia encontrar fora daquele quarto. 

Eu mal podia acreditar no que estava diante os meus olhos. 

--- 

vamos as perguntas, ahahaha. :3 

1) Como acham que vai ser a relação deles os dois ao inicio ? 
2) Acham que ela viu o que ? 
3) Estão a gostar ? 




segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Era o fim. Era o fim e eu sabia-o. Aqueles eram os meus últimos segundos de vida. Já conseguia sentir o sabor do sangue na minha boca e por mais que eu quisesse levantar-me e pedir ajuda não conseguia. 
Queria gritar mas a minha garganta parecia fechada e seca. Queria arrastar-me mas os meus membros estavam demasiado pesados. Queria abrir os olhos mas estava sem forças para tal. Queria salvar-me mas era tarde demais para o fazer. 
Tarde demais para sair daquele chão imundo e andar pelas ruas como uma pessoa normal. E agora neste momento, neste chão onde estou estendida pergunto-me: Como é que eu cheguei a este ponto? Desculpa mãe por não ser a menina certinha que tu querias, a menina que ia andar sempre de rosa. E pai desculpa por quebrar as nossas promessas. Mas desculpa a mim mesma por me deixar chegar a este ponto miserável.

3 anos antes \ Flashback.

Pela cor das nossas roupas e pelo sitio onde estávamos era fácil perceber que o funeral da minha mãe tinha começado. 

Sim, a minha mãe tinha morrido. 
Todos me querem fazer acreditar que foi de doença, mas o homem que estava com a minha mãe não a amava, nem nunca a iria amar. Talvez fosse o dinheiro da minha mãe a causa do relacionamento deles, mas agora aquele homem, que todos chamavam de meu padrasto, tinha levado a minha mãe à morte. Na primeira fila, ao lado do meu pai estava eu. Tinha as mãos atrás das costas e uns óculos escuros a tapar os meus olhos, não gostava de chorar nem queria que ninguém me visse emocionado. O meu pai não conseguia conter as lágrimas, apesar de estar com outra mulher noutra casa, sabia que era da minha mãe que ele sempre gostou, as lágrimas escorriam pela cara dele quando o caixão estava a ser enterrado na areia. Pousei a minha mão no ombro dele e apertei-o, confortando-o. Lançámos as flores e o meu pai deu permissão para taparem o caixão.
As pessoas começaram a ir embora, uma por uma. Tal como fazem em vida, mas eu fiquei. Fiquei sozinha em frente à campa da minha mãe. Só eu e ela. Como sempre.

Após o falecimento da minha mãe, decidi ir viver com o meu pai e a minha madrasta para o Canadá. Anne, a mulher do meu pai tinha 34 anos. Era bem mais nova do que ele, loira de olhos azuis. O meu pai? Era um mulherengo mas já não tinha pedalada para acompanhar uma mulher daquelas. Desde que estão juntos não tiveram filhos, nem pensam vir a ter. Comecei a frequentar uma escola nova em Toronto, perto da casa do meu pai e as minhas companhias mudaram completamente. Antes de a minha mãe falecer eu tinha boas notas e era uma aluna exemplar na escola, mas desde que me mudei para esta escola tudo mudou, tornou-se tudo diferente. Para quê estudar se vamos todos acabar por morrer? Para quê passarmos os dias com a cabeça enfiada nos livros se tudo isto vai acabar um dia? Decidi que temos de aproveitar a vida enquanto somos vivos, e aproveitar tudo o que a vida nos dá, mesmo que por vezes não seja o melhor para nós que diferença faz se um dia todos vamos morrer? E a morte é a única coisa certa nesta vida.

3 anos depois.

O som dos carros começou a ficar cada vez mais distante. 

As vozes das pessoas ecoavam na minha cabeça. 
E a chuva miuda ensopou a minha roupa e congelou-me o corpo. Todo o meu corpo estava dormente e de repente todos os sons se evaporaram. 

Será que tinha morrido ? 
Se eu me apaixona-se por um anjo, se eu me transforma-se num anjo -mesmo depois do mal que fiz e dos meus erros enquanto viva- se eu vivesse o romance mais bonito. 

Morrer, foi necessário morrer para descobrir o que o amor realmente significa. Eu posso não fazer parte da terra, os habitantes da mesma podem nem me ver mas eu sinto-me mais que viva. 

Mas e se aquela paixão, aquelas palavras, aqueles momentos fossem só uma ilusão ? 

Se ele o tão magnifico anjo das asas brancas dono dos olhos azuis mais puros que já vira, fosse uma ilusão de um monstro. 
Na verdade sempre ouvi dizer que as trevas eram mais  interessantes do que o céu, cheio de gente hipócrita e falsa. 

Uma relação de amor passou rapidamente a uma relação de ódio, mortal. 
O desejo que havia da parte deles era anormal, eram atraídos um pelo outro. 
A tentação era mais alta que o ódio. Quando ela dá conta esta a sorrir com a cabeça deitada no peito nu do seu maior inimigo. 
Na verdade o seu grande amor. 

Ele odeia o facto de ama-la em segredo. Ela odeia-o por a mentira que viveu. 
Ela é branco, Ele é o preto. 
Ela é água, ele é vinho. 
São diferentes, mas ao mesmo tempo iguais. 
Ela é o bem, ele é o mal.  

« Demon? Where Did My Angel Go » 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Gabbe tivera um pesadelo. Em seu sonho, a neblina encobria seus pés, ultrapassando o tornozelo, chegando aos joelhos, impossibilitando-a ver o que se arrastava sobre o chão lamacento e escorregadio. Respirava uma densa fumaça que, com o auxílio do vento, se propagava pelo ar, causando náuseas e tonturas a quem a inalasse. No silêncio desolador, podia-se ouvir o bater de asas de um pássaro negro rasgando alto no céu e o som de uma coruja em um dos galhos das árvores a sua volta. O céu estava tomado pela escuridão da noite sombria, apenas a lua destacando-se nele como um pequeno ponto brilhante à distância. O ar gélido e seco invernal sopravam em seus cabelos e batia grosseiramente contra seu rosto. Tudo aos seus olhos estava submergido em uma camada de medo e terror; tudo o que a rodeava parecia, inegavelmente, ter saído de um daqueles filmes de terror que se assiste numa noite de sexta-feira.
Suas pernas cambaleavam, seus joelhos tremiam, suas mãos entrelaçadas uma na outra nervosamente suavam; temia que pudesse cair ali mesmo. Sentia seu coração irromper em seu peito, contraindo-se bruscamente em um ritmo frenético; talvez a qualquer minuto seu coração parasse ali mesmo. Gabbe não sabia como fora parar naquele lugar, mas desejava que quem, ou o que quer que fosse que tivesse a impelido até ali, conduzisse-a de volta a sua casa quentinha e aconchegante, onde se sentia segura e não possuía temores. Ela queria gritar, perguntar o que estava acontecendo, pedir para que parassem de fazê-la de marionete, mas as palavras se acumulavam em sua garganta como um bolo, fazendo-a se sentir cada vez mais e mais sufocada.
Um tremor atingiu-a quando algo tomou forma a sua frente. No escuro, ela mal pôde distinguir o que via, mas, quando sua visão ajustou-se ao breu, aos poucos a forma, até então misteriosa, revelava-se em um homem alto e forte, com feições marcantes e um ar majestoso. Estava vestindo uma calça jeans desgastada e uma jaqueta de couro preta sobre uma camiseta justa ao corpo também preta, seus pés e tornozelos estavam cobertos pela neblina. Observando seu rosto, a primeira coisa que constatou foi que ele era – incrivelmente e desumanamente – lindo. Mais do que isso, ele era pecaminosamente de tirar o fôlego! Seus olhos lembravam o oceano, azul e assustadoramente profundo; parecia que bastava apenas um olhar mais intenso para perde-se em sua imensidão.
Quando os lábios do estranho fizeram o mais imperceptível dos movimentos, algo despertou em seu interior. Desejo. Olhando para seus lábios avermelhados e convidativos, ela sentiu o desejo ardente e consumidor percorrer por cada músculo, cada célula, cada fibra, cada partícula de seu ser, dominando-a por inteiro. Gabbe estava hipnotizada por aquele homem.
Aproximando-se cautelosamente, ele retirou os cabelos ao redor do pescoço dela, enquanto a mesma, sem reação alguma, apenas o observava de olhos arregalados. E assistiu com horror as pequenas e quase imperceptíveis veias saltaram sob a pele ao redor de seus olhos; viu, também, quando seus dentes caninos cresceram em sua boca, arranhando levemente seus lábios; viu sua feição mudar tão repentinamente quanto ele apareceu para ela.
Tentou desvencilhar-se dele, mas as mãos fortes que a seguravam sofreram uma mutação e tornarem-se mãos grandes e pegajosas, com unhas pontiagudas que podiam perfurar qualquer coisa. Garras. A pele do estranho transformou-se em uma superfície enrugada e seca, deixando toda sua beleza de lado.
Ele era um vampiro, descobrira Gabbe tarde demais.
Sentiu as presas perfuraram seu pescoço com uma dor incômoda que foi se intensificando, tonando-se uma o dor pontiaguda que se entendia além de seu pescoço. A sensação era de que não apenas seu sangue estava sendo drenado de seu corpo, mas também sua alma. Lenta e dolorosamente sua alma esvaia-se de seu corpo e sua mente vagava de encontro à inconsciência. A morte a esperava…
E então ela acordou num sobressalto em sua cama, encharcada de suor e horrorizada pelo pesadelo. Passou a mão no pescoço para assegurar de que nada daquilo que sonhara era real, e ficou aliviada por não ter nenhum vestígio de mordida ali ou algo que pudesse deixar marcas de dentes. Porém, quando decidiu se levantar da cama e jogou seu edredom para longe de seu corpo, notou a cama suja de terra e algumas folhas amareladas sobre a mesma. Olhou para suas mãos para descobri-las cobertas por um líquido escuro e já seco. Sangue, constatou aterrorizada, seu sangue.
Seu corpo foi bombardeado por uma série de tremores que pareciam jamais cessarem. Sua mente esforçava-se para regressar à noite anterior, mas, mesmo com todo o seu empenho, as lembranças da noite anterior eram como um borrão.
Gabbe gritou. Gritou o mais alto que pôde. Mas ninguém parecia ouvir seu desespero,
E foi só então que percebeu que seu pesadelo era mais que um sonho, era a realidade transformando-se no próprio pesadelo.