Ela tinha um dom, ele um passado escuro e sangrento. Ela tinha visões obscuras via coisas que mais ninguém conseguia ver.
First Chapter - Almost
O som do despertador fez-me revirar na cama, lentamente retirei um braço da cama e desliguei-o. Sentei-me na mesma observando o dia de inverno que decorria lá fora.
Sai da cama em passos pequenos, o frio no quarto fazia com que eu quisesse voltar para o calor da minha amigável cama mas eu não podia. Enquanto escolhia o que usar ouvia o Austin e o Alan a conversar, ou melhor a gritar e a rir, pareciam animais.
First Chapter - Almost
O som do despertador fez-me revirar na cama, lentamente retirei um braço da cama e desliguei-o. Sentei-me na mesma observando o dia de inverno que decorria lá fora.
Sai da cama em passos pequenos, o frio no quarto fazia com que eu quisesse voltar para o calor da minha amigável cama mas eu não podia. Enquanto escolhia o que usar ouvia o Austin e o Alan a conversar, ou melhor a gritar e a rir, pareciam animais.
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Depois da morte dos nossos pais eu e o Alan mudamos-nos de Londres para aqui, Pensilvânia a nossa cidade Natal. Sempre vivi com o meu irmão e o seu melhor amigo, Austin. Somos como uma família, e eu gosto assim.
O Alan toca numa pequena banda, o Austin tem um bar e eu trabalho numa pequena loja de animais com a Anne a minha melhor amiga.
Austin - Amy chega aqui rápido! - Ouvi-o gritar mal sai do quarto, caminhei até a cozinha onde eles se encontravam. -
- Sim Austin?
Austin - Preciso de ti está noite lá no bar.
- Porque eu? O Alan não pode?
Alan - O Alan está fora desses assuntos querida irmã.
Austin - O dinheiro que fizeres fica para ti.
- Mas e tu? Eu não quero ficar lá sozinha no meio de homens bêbados! - Argumentei. -
Alan - Eu vou estar lá contigo meio-metro, ninguém te vai fazer mal.
- Austin, porque que tenho de ser eu?
Austin - Porque hoje eu e a Clary vamos celebrar o nosso 7º ano juntos. - Sorriu, fazendo com que eu e o Alan revirasse-mos os olhos. -
Alan - Que ridículos. - Riu-se pegando no saco da guitarra preparando-se para sair. -
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Eu nunca gostei de ambientes com álcool, talvez pelo facto do meu pai ter sido alcoólico, nem do fumo dos cigarros. Mas o bar do Austin era um dos mais populares desta zona, vinham cá pessoas de todos os géneros, e as vezes era um pouco assustador.
Alan - Amy! - Ouvi-o chamar-me, aproximei-me dele para o ouvir melhor devido a música. - Eu vou ter de me ir embora o pessoal precisa de mim.
- Alan, eu não quero ficar aqui sozinha no meio destes homens, tenho medo.
Alan - Amy! Quantas vezes já não ajudas-te o Austin? Nunca aconteceu nada eles sabem que és minha irmã e vão te respeitar.
Revirei os olhos e vi-o sair do bar, sabia que ia ser uma longa noite aqui. Só queria poder sair daqui e voltar para casa, não e sentia bem com os olhares destas pessoas postos em mim, miravam-me com atenção. Eram homens e mulheres estranhos, ou então eram só filmes da minha cabeça.
Depois de atender todas as mesas voltei para o balcão onde estava um rapaz, não lhe dava mais que vinte e três anos, tinha os braços cobertos de tatuagens, sempre vivi perto desde mundo então desde pequena que adoro tatuagens, ele tinha olhos azuis e mesmo no meio daquele fumo via-se o azul puro dos seus olhos.
Enquanto atendia um homem perto dos seus quarenta e cinco anos, sentia o seu olhar a queimar em mim, de uma maneira muito discreta olhei-o vendo que ele me olhava de uma maneira misteriosa como se estivesse a adivinhar o tamanho de todas as minhas peças de roupa. Estava tudo vestido de preto e do seu lado esquerdo havia um casaco de couro preto, se quisesse descrever a sua face a melhor descrição provavelmente seria a de um anjo.
Pareciam horas, mas foram só alguns segundos enquanto o meu olhar ficou preso no dele, voltei a dar atenção ao tal cliente.
Senti-a o seu cheiro a tabaco misturado com álcool, a sua voz era arrastada, fiquei com um pouco de medo pois o bar estava tecnicamente quase vazio.
XXX - Oh boneca arranja outra destas.
- Eu peço desculpa mas não lhe posso servir mais nada, vamos fechar.
XXX - Estás com pressa é gatinha? - Levantou-se vindo ao meu encontro, as suas mãos tocaram na minha cara. - Eu não, nenhuma. - Falou olhando-me de uma maneira suja. -
XXX2 - Deixa Phil.
O rapaz do casaco de couro, do qual não sei o nome, estava atrás do homem o seu ponho estava cerrado e eu temia o pior.
Fechei os olhos e tentei soltar-me assim que o outro homem embriagado me tentava tocar.
XXX2 - Já disse para a deixares, larga-a. - Falou novamente a sua voz era grave e rouca. -
Dentro de minutos o outro homem já não se encontrava no bar, fechei-o ficando apenas eu e o outro rapaz.
- Obrigada. - Agradeci enquanto abria uma garrafa de água. -
XXX2 - Que espécie de pessoa seria eu se não defendesse uma menina em apuros. - Sorriu amavelmente. - Josh.
- A-Amy. - Gaguejei.-
Mas porque raio eu gaguejei?
Josh - A-Amy, que original.
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