Pois mas se ontem eu pensei que o dia correu mal, estava enganada. Hoje estava a correr muito pior.
Alguns deles empurravam-me contra outras pessoas, outros comentavam sobre mim e sobre as minhas roupas.
As raparigas olhavam-me de lado, algumas chamavam-me de tábua. Eu entendia porque na realidade eu não tinha o peito enorme como o delas, nem usava tops justos como elas.
Simplesmente era diferente delas e de todos.
No último intervalo, procurei por um lugar onde me pode-se refugiar, onde não houvesse ninguém para me apontar o dedo ou olhar de lado. Encontrei um balneário vazio, entrei e sentei-me num dos bancos. Não havia muita luz e a que vinha era das pequenas janelas que serviam para saídas de ar.
A luz que entrava pelas mesmas reflectia as partículas de pó que haviam no ar, baixei a cabeça deitando-a nos meus joelhos. Agora que ninguém estava presente deixei de ter de fingir um sorriso e pode chorar sem ninguém me perguntar o porque.
As lágrimas tornavam-se dolorosas, e a minha respiração pesada. Já tinha tocado para dentro mas eu não ia sair daquela sala nem por nada. Quando fosse hora do almoço ia para casa e depois explicava a Sarah o porque da minha falta ao último tempo.
Numa fração de segundos uma vontade antiga invadiu o meu corpo sem eu mesmo querer. Sabia que ainda tinha aquela velha lamina guardada na mochila, mas também sabia que era errado e que ia desiludir algumas pessoas, até eu mesma estava a ficar desiludida comigo mesma.
Mas quando voltei a ter consciência do que estava a fazer, era tarde demais e o braço já tinha marcas novas. Passei o dedo pela mais profunda retirando o sangue que tinha.
[http://data1.whicdn.com/images/79157473/large.gif]
O som da porta fez-me despertar, rapidamente olhei e vi a pessoa que neste momento menos queria ver mas era a que me fazia mais falta, o Alex.
Alex - Abby.. Não.. - Murmurou enquanto caminhava até mim. -
- Por favor Alex sai daqui. - Limpei as lágrimas que caiam. -
Alex - Eu não posso deixar-te assim. - Caiu de joelhos a minha beira. - Porque? Eu pensava que tu eras forte.
- Mas não sou Alex. - Levantei a cabeça e encarei-o, vendo algumas lágrimas escorrerem pelas suas bochechas. - Estás a chorar porque?
Alex - Porque a pessoa que eu amo está a sofrer e eu não posso fazer nada.
Puxou-me literalmente para o seu colo, ficando assim com com as duas pernas para o mesmo lado e os meus braços eu volta da sua cintura. Deitei a cabeça no seu peito e naquele momento éramos só nós e mais ninguém. As lágrimas ainda caiam a medida que ouvia os seus batimentos cardíacos.
Alex - Promete que não voltas a fazer isso? - Falou despertando a minha atenção. - Ou então quando chegares ao ponto de te magoar a ti mesma vem ter comigo fala comigo, sabes que eu vou estar sempre lá para ti. - Roçou os nossos lábios a medida que falava. -
- Podemos ir embora? Estou farta deste sítio. - Sussurrei contra o seu peito, o mesmo assentiu levantando-se. -
_______
Quando chegamos a casa, atirei a mochila para um lugar qualquer e deitei-me no sofá, ia ser um longo dia.
Senti o Alex a sentar-se do outro lado, além de o preocupar também estraguei o seu dia.
Alex - Que tal uma maratona de filmes de terror? - Sorriu-me. -
- Boa ideia, vou só trocar de roupa. - Levantei-me. - Podes começar a escolher os filmes Lex.
Sorrimos, já não lhe chamava Lex desde a muito tempo, era uma alcunha que apenas um arranjei para ele. Era especial, e era algo apenas nosso.
Como ia ficar em casa decidi vestir uma calças confortáveis e uma camisola quente e larga, tirei a maquilhagem e amarrei o cabelo no cimo da cabeça.
[http://www.polyvore.com/cgi/set?id=111525559]
Deitei-me no sofá, deitando a minha cabeça no colo dele. O filme começou nas partes mais assustadoras ele ria e eu acabava por esconder a cara nas minhas mãos o que o fazia rir mais. Afinal posso retirar o que disse o dia até se estava a tornar melhor do que eu pensava. No intervalo, acabei por me sentar e deitar a cabeça no seu peito enquanto ele mexia calmamente e carinhosamente no meu cabelo, entrelacei os nossos dedos.
- Eu Amo-te. - Sussurrei antes de adormecer. -
Alex - Não mais que eu pequena, não mais.. - Murmurou. -
____
clima tenso '-'
1) Acham que a Abby realmente vai parar, e cumprir a promessa?
2) Será que depois disto, eles assumem a relação?
3) Como acham que os pais reagiam?
Alguns deles empurravam-me contra outras pessoas, outros comentavam sobre mim e sobre as minhas roupas.
As raparigas olhavam-me de lado, algumas chamavam-me de tábua. Eu entendia porque na realidade eu não tinha o peito enorme como o delas, nem usava tops justos como elas.
Simplesmente era diferente delas e de todos.
No último intervalo, procurei por um lugar onde me pode-se refugiar, onde não houvesse ninguém para me apontar o dedo ou olhar de lado. Encontrei um balneário vazio, entrei e sentei-me num dos bancos. Não havia muita luz e a que vinha era das pequenas janelas que serviam para saídas de ar.
A luz que entrava pelas mesmas reflectia as partículas de pó que haviam no ar, baixei a cabeça deitando-a nos meus joelhos. Agora que ninguém estava presente deixei de ter de fingir um sorriso e pode chorar sem ninguém me perguntar o porque.
As lágrimas tornavam-se dolorosas, e a minha respiração pesada. Já tinha tocado para dentro mas eu não ia sair daquela sala nem por nada. Quando fosse hora do almoço ia para casa e depois explicava a Sarah o porque da minha falta ao último tempo.
Numa fração de segundos uma vontade antiga invadiu o meu corpo sem eu mesmo querer. Sabia que ainda tinha aquela velha lamina guardada na mochila, mas também sabia que era errado e que ia desiludir algumas pessoas, até eu mesma estava a ficar desiludida comigo mesma.
Mas quando voltei a ter consciência do que estava a fazer, era tarde demais e o braço já tinha marcas novas. Passei o dedo pela mais profunda retirando o sangue que tinha.
[http://data1.whicdn.com/images/79157473/large.gif]
O som da porta fez-me despertar, rapidamente olhei e vi a pessoa que neste momento menos queria ver mas era a que me fazia mais falta, o Alex.
Alex - Abby.. Não.. - Murmurou enquanto caminhava até mim. -
- Por favor Alex sai daqui. - Limpei as lágrimas que caiam. -
Alex - Eu não posso deixar-te assim. - Caiu de joelhos a minha beira. - Porque? Eu pensava que tu eras forte.
- Mas não sou Alex. - Levantei a cabeça e encarei-o, vendo algumas lágrimas escorrerem pelas suas bochechas. - Estás a chorar porque?
Alex - Porque a pessoa que eu amo está a sofrer e eu não posso fazer nada.
Puxou-me literalmente para o seu colo, ficando assim com com as duas pernas para o mesmo lado e os meus braços eu volta da sua cintura. Deitei a cabeça no seu peito e naquele momento éramos só nós e mais ninguém. As lágrimas ainda caiam a medida que ouvia os seus batimentos cardíacos.
Alex - Promete que não voltas a fazer isso? - Falou despertando a minha atenção. - Ou então quando chegares ao ponto de te magoar a ti mesma vem ter comigo fala comigo, sabes que eu vou estar sempre lá para ti. - Roçou os nossos lábios a medida que falava. -
- Podemos ir embora? Estou farta deste sítio. - Sussurrei contra o seu peito, o mesmo assentiu levantando-se. -
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Quando chegamos a casa, atirei a mochila para um lugar qualquer e deitei-me no sofá, ia ser um longo dia.
Senti o Alex a sentar-se do outro lado, além de o preocupar também estraguei o seu dia.
Alex - Que tal uma maratona de filmes de terror? - Sorriu-me. -
- Boa ideia, vou só trocar de roupa. - Levantei-me. - Podes começar a escolher os filmes Lex.
Sorrimos, já não lhe chamava Lex desde a muito tempo, era uma alcunha que apenas um arranjei para ele. Era especial, e era algo apenas nosso.
Como ia ficar em casa decidi vestir uma calças confortáveis e uma camisola quente e larga, tirei a maquilhagem e amarrei o cabelo no cimo da cabeça.
[http://www.polyvore.com/cgi/set?id=111525559]
Deitei-me no sofá, deitando a minha cabeça no colo dele. O filme começou nas partes mais assustadoras ele ria e eu acabava por esconder a cara nas minhas mãos o que o fazia rir mais. Afinal posso retirar o que disse o dia até se estava a tornar melhor do que eu pensava. No intervalo, acabei por me sentar e deitar a cabeça no seu peito enquanto ele mexia calmamente e carinhosamente no meu cabelo, entrelacei os nossos dedos.
- Eu Amo-te. - Sussurrei antes de adormecer. -
Alex - Não mais que eu pequena, não mais.. - Murmurou. -
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clima tenso '-'
1) Acham que a Abby realmente vai parar, e cumprir a promessa?
2) Será que depois disto, eles assumem a relação?
3) Como acham que os pais reagiam?