sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Skylynn - 00 (prólogo)

As tuas veias são o mapa para o teu coração, 
Ele sussurrou calmamente, 
E se tu não me deixares ter o teu coração
 eu irei viajar pelas tuas veias  
Porque a única coisa que eu quero és tu Skylynn. 

Eu estou desesperado para ser teu, 
e tu minha. 

Eu desejo o teu toque,
O teu amor,
O teu sorriso,
Eu desejo chamar-te minha. Aquecer a tua alma. 

O meu coração sempre te irá pertencer,
E com sorte o teu irá ser meu. 

- LH.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Day 1 - Your Best Friend

19-11-2014 

Querida, melhor amiga. 



                    Bem nunca te escrevi uma carta, e estou um pouco nervosa pois não te quero desapontar. Já estamos juntas a 10 anos, desde o 1º ano. Parece uma eternidade, não é? 

                             Agora é diferente pois seguimos caminhos diferentes. Tu estás em ciências e eu em humanidades. Espero que estejas a gostar do teu curso assim como eu estou a gostar do meu. 

                   Ainda te lembras, dos velhos tempos cara amiga? De quando éramos apenas duas meninas pequenas a brincar na chuva de Novembro? E as nossas mães ficavam mesma chateadas quando nos iam buscar, mas nós pouco nos importávamos com isso, pois o que queríamos naquela altura era brincar e ser feliz, um pouco como hoje só que diferente. 

                  Sempre tivemos gostos bastante diferentes, eu sempre gostei mais de rock e coisas ligadas a ele, como roupa e essas coisas. E tu sempre foste mais "normal" nesses aspectos. Ainda te lembras da minha pequena(grande) panca pelo Josh Franceschi? E daquelas vezes que nas aulas de matemática ouvíamos música, e eu cantava aos altos berros as músicas dos You Me At Six? Tu meu anjo, estavas lá sempre. Tu e eu, eu e tu. Ou então quando fazíamos aquelas directas no verão? 

                   Mas acima de tudo, tu estavas lá para mim nos maus momentos. Naqueles momentos em que só me apetecia fugir, tu estavas lá para me fazer ficar, para me dizer todas as razões, para me fazer sorrir

                   Tu és a minha melhor amiga, e isso nunca vai mudar. Nunca ninguém te vai substituir. 
                   
                   Juro-te que estou a começar a ficar emocionada, é que estou a ouvir You Me At Six, Room To Breathe e tu bem sabes como é quando ouço essa música. Não me controlo, literalmente. 

                     Bem, só me resta dizer-te uma coisa! Espero que sejas muito feliz, e que um dia possamos olhar para o passado e rir destas coisas. Mas acima de tudo espero poder acordar e saber que tenho a melhor das melhores amigas possíveis. 

Com carinho, para uma pessoa muito especial. 
- xdylanbabyx

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

No verão passado a minha pessoa começou a escrever uma nova fanfic, chamada Cigarettes, mas devido a motivos complicados (chamado bloqueio de imaginação, ou qualquer coisa do género) eu parei. 

E agora eu quero voltar a escreve-la, só que melhor. Mudei várias coisas, como poderão ver a medida que a vão ler. 

Eu peço muitas desculpas, espero que gostem e que tenha valido a pena começar de novo. 



 - xdylanbabyx
 
 

sábado, 1 de novembro de 2014

disappeared (memories)

Naya acabava agora de entrar na sua sala de aula na escola primária de Chester's Mill. Estava um pouco receosa em relação as outras crianças, pois ela era nova e os outros meninos provavelmente já se conheciam todos. A professora Amélia, sorridente, logo tratou de fazer com que a pequena se sentisse em casa. 

"Meninos façam com que a Naya se sinta em casa" Docemente, encaminhou a criança de sete anos para um mesa, onde um menino já estava sentado. 

"Sou o James" O menino de olhos azuis, sorriu matreiro à pequena. 

"Naya" Sorriu docemente sentando-se.

Na hora do lanche todas as meninas saíram com as suas lancheiras e bonecas, mas Naya não foi atrás delas, era demasiado tímida. James rapidamente se colocou ao lado da menina, inventando uma desculpa para não jogar com os seus pequenos amigos. 

"Anda, vou te mostrar a escola!" James rapidamente pegou na mão de Naya, o que a fez corar, e correram para fora da sala. 

Depois de uma visita detalhada a todos os cantos da escola, James e Naya decidiram lançar debaixo de um carvalho velho. Era o sítio favorito de James, e o pequeno quis partilha-lo com a sua nova amiga. E Naya adorou. 

"James" Naya riu assim que uma borboleta branca, típica daquela altura, pousou nos cabelos espetados de James. 

Com bastante delicadeza, Naya aproximou-se do pequeno retirando a borboleta dos seus cabelos. Abriu a sua pequena mão, revelando aquela pequena criatura tão bela. 

"Que bonita" James falou estupefacto enquanto observava a borboleta nas mãos da amiga. 




Naya e James tornaram-se inseparáveis ao longo dos tempos. James apresentara a pequena a todos os amigos, Scott; Liam; Michael e Derek. A ligação que eles tinham eram inexplicável, eram melhores amigos. E rapidamente as famílias também se tornaram bastantes ligadas. 

Agora juntos no casamento dos primos de Liam, olhavam para os adultos com cara estranhas. Os gestos, actos e as conversas deles pareciam coisas do outro mundo para mentes como as deles. James e Naya observavam o salão cheio de adultos com bastante atenção, não precisavam de falar pois eles pensavam da mesma maneira eu relação ao que viam. 

"Eles são nojentos" Naya falou com nojo assim que a prima de Liam beijou o seu noivo. 

"Concordo" 

Antes que a pequena pode-se responder, Scott, Liam, Michael e Derek correram até eles. Cheios de lama e transpirados, o que iria ser uma dor de cabeça para os pais deles. 

"Vocês estão todos sujos" Naya comentou ajeitando o seu vestido. 

"Deixem-se disse e venham connosco" Scott puxou James pelo braço. "Anda Naya, a não ser que tenhas medo de sujar o vestido" Scott fez uma careta a Naya para a provocar a mesma descalçou-se e correu com os seus melhores amigos no meio da chuva e da lama.





De preto, James e o resto dos amigos de Naya aceitavam o facto de que nunca mais iriam voltar a ver a tão querida amiga. O caso fora arquivado e decidiram por fim da-la como morta, apesar de ninguém ali presente acreditar que a pequena estava morta. 

Nenhum deles havia falado, ver o caixão ser enterrado era demasiado doloroso. Não deixavam de pensar no que poderia agora Naya estar a sofrer. James endoidecia sempre que pensava na possibilidade de alguém ferir a sua pequena, ele prometera que nunca ninguém lhe iria fazer mal, e agora ele não pode cumprir a sua promessa. 

As pessoas começavam a ir embora, mas James não queria deixar aquele lugar sem pelo menos se despedir de Naya. 
Sentou-se ao lado da campa, e respirou fundo olhando o horizonte. 

"Eu vou encontrar-te pequena. Nem que seja a última coisa que faça." James falou deixando uma única e solitária lágrima escorrer pela sua bochecha. "Eu sei que tu não estás morte Naya. Eu sinto."