sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Capítulo Nove - Evil Temptation of A Dark Prince

# Between Master and Jared. - Narrated in the third person. # 

Dentro daquele pequeno espaço duas pessoas discutiam apenas por um motivo. Amanda. 

Mestre - Jared eu sei que queres a Amanda lá no fundo. - Falou ironicamente, fazendo a raiva de Jared aumentar. - 

- Você não sabe nada, não sabe os meus sentimentos por ela então não os julgue, eu amo-o e vou protege-la para sempre. 

Mestre - É só ela saber a verdade e isso acaba.

- Quando é verdadeiro não acaba. - Baixou a cabeça murmurando. - Mas porque que me chamou aqui ? 

Mestre - Se queres trazer a Amanda contigo para o Reino das Trevas algo essencial terá de acontecer. 

- Deixe-se de meias palavras, vá direto ao assunto logo. - Jared fechou a mão contendo a raiva. - 

Mestre - Não te faças de idiota. - Levantou-se ficando na sua frente. - A alma dela é pura assim como ela, e isso tem de acabar. 

- Como pode ter tanta certeza ? 

Mestre - Olha bem para ela Jared, é inocente ,fraca, um pássaro fora do ninho é a tua oportunidade esta noite. 

- Para de com as suas insinuações.. - Rapidamente o Mestre interrompeu Jared. -

Mestre -  Estou a dar-te um conselho de amigo. 

- Amigo você ? - Riu-se ironicamente. - Depois de tudo o que me fez acha que ainda tem o direito de dizer que me está a dar um conselho de amigo.. 

Mestre - Não sejas ingrato, se não fosse eu hoje nem conhecias a Amanda. 

- Diga de uma vez por todas o que quer. 

Mestre - Quero que acabes com tanta inocência e com tanta pureza, tens esta noite. 

- Não a vou obrigar a nada, não vou. 

Mestre - Vocês dois querem, façam-no é só o que eu quero. 

Jared levantou-se da cadeira em que se encontrava sentado e saiu sem responder uma única palavra. 
A raiva apoderava-se dele, Amanda não o podia ver assim. Os seus olhos encontravam-se mais claros que o normal e o seu desejo por sangue aumentava a cada passo que dava. 

Controlou-se e tentou não pensar em nada, escondeu-se tecnicamente num sítio onde nunca ninguém ia era o seu sítio secreto. 
Onde se via o perfeito solstício, onde a noite as estrelas brilhavam por cima do pequeno pedaço de mar calmo que havia naquele lugar. 

# Jared Point Of View - First Person. # 

Eu não o podia fazer, não se ela não quisesse que acontece-se. Mas era a minha única oportunidade de conseguir que ela se torna-se um Anjo da escuridão mais tarde.

« Would you mind if I hurt you?
Understand that I need to
Wish that I had other choices
than to harm the one I love » 

Eu nunca foi assim, o tipo de pessoa sem alma que se preocupa com os sentimentos dos outros eu dantes fazia apenas o que queria sem me preocupar com o que me cercava. Não queria saber de nada, apenas do meu orgulho. 
Mas desde que a Amanda apareceu é como se ela fosse a única coisa que me perde-se cá. 
Eu amo-a, necessito dela, mais do que oxigénio. Ela é mais especial do que qualquer uma que já entrou na minha "vida"

Eu sabia dos pesadelos dela, sabia o porque deles. Eram meros sinais dados pelos anciões mais velhos. Eram avisos. 

Eu sabia que ela ainda não confiava a cem porcento em mim. 

Mas eu ia fazer com que isso acontece-se. 

# Hours Later - Amanda Point Of View # 

Mantive-me a tarde inteira no mesmo sitio a atirar pequenas pedras para rio que havia na minha frente. 

Ama-lo era como dar um tiro no escuro, era como amar algo impossível. E isso doí tanto. 

Enquanto pertencia a vida humana, eu sempre tentei ser aquele tipo de rapariga fria e solitiaria que não quer saber o porquê das pessoas a odiarem. Mas eu não era assim. Eu transmitia ser forte, mas era fraca. 

Fechei os olhos, assim que senti alguém atrás de mim logo de seguida depois de respirar relaxei era ele. 
Ele veio sem eu lhe dizer nada. 
Encostou o seu tronco calmamente ao meu, puxando-me pela cintura fazendo com que eu fica-se de pé a sua frente. 

Jared - Vem ter comigo as sete aqui. - Inclinou-se puxando-me para cima fazendo com que os nossos lábios se pode-sem tocar. - 

- Porque ? 

Jared - Uma surpresa. - Sorriu. - 

- Onde vamos ? 

Jared - Chata, quero fazer-te uma surpresa. 

- Pronto, uma surpresa. - Dei-me por vencida. - 

Jared - Não fiques amuada comigo, eu sei que vais gostar. 

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Era bom te-lo por perto, passar momentos assim, momentos idiotas.  Acho que era caso para dizer que já não conseguia passar um dia sem ele, sem o ver. 

O resto da tarde foi se passado na minha frente, rapidamente como a vida passa. 
Quando dei conta já estava no quarto a atirar com os vestidos todos que haviam lá para fora. Nada parecia perfeito. 

Sentia-me uma perfeita idiota de 16 anos, que não sabe o que vestir. Mas na verdade a idiota não tem 16 tem 19 anos.  

Finalmente depois de quinze minutos encontrei algo apresentável. Perparei a roupa deixando-a pronta para depois vestir e tomei um duche rápido. 

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=96536961 ]

Deixei o cabelo caído feito cascata pelos ombros, chegava causa até a cintura, depois de sair da porta do quarto trancei-a suspirando nervosa. 

Quando finalmente cheguei ao sítio marcado lá estava ele, sorri. A única palavra que o descrevia era perfeito naquele momento. 

Jared - Anda. - Puxou-me pelo pulso entrelaçando os nossos dedos pro fim. - 

- Onde vamos ?  

Jared - Surpresa, não sejas chata. 

- Pronto vamos. 

Durante meia hora caminhamos durante aquele solo irregular, até chegar a um sítio magnifico. 
Estava iluminado pelo por do sol e algumas velas, era simplesmente perfeito. 
Havia um pequeno pedaço de mar, calmo apenas com pequenas ondulações. Existia também uma pequena árvore com um ninho de pássaros que cantavam calmamente. 

Jared - Gostas-te ? 

- Eu amei. - Sorri. - Obrigada Jay. 

Jared - De nada Manddy. - Sorriu de volta. - Eu já venho, fica aqui. 

- Fizeste-me uma surpresa e agora vou ficar sozinha ? 

Jared - A surpresa ainda não acabou. - Falou o óbvio, e depois retirou-se.- 

Enquanto ele não aparecia decidi sentar-me e esperar por ele. 
Ouvi um pio pequeno, frágil vindo do chão ao pé do tronco de uma árvore enorme. Era um pequeno pássaro, bebé. 
O seu ruído doloroso ensurdecia-me. Aproximei-me e, enrolando delicadamente as minhas mãos à sua volta levantei-o até à altura do meu nariz. Tinha parado de piar ficando apenas a admirar-me curiosamente. 


- Então pequenino? Caíste? – Olhei para o tronco mais alto da árvore e vi um ninho – Queres voltar para a tua mamã? 


A imagem da minha mãe veio-me à cabeça mas fui forte. Tinha de resistir, chorar não iria resolver rigorosamente nada! Acordei dos meus longínquos pensamentos com uma picada suave no meu nariz. 


- Pronto, eu levo-te à tua mamã…


Com o passarinho numa das mãos comecei a subir. O esforço era tal que por vezes a minha visão desfocava mas eu forçava-me a continuar. A rudeza do tronco esfolava-me as mãos pondo-as em carne viva mas eu já avistava o tronco cada vez mais próximo. Coloquei a mão numa saliência e sentei-me no tronco tentando recuperar a minha respiração. O pequeno pássaro lutava para se soltar da minha mão e eu abri-a lentamente com um sorriso no rosto. A sua mãe saiu do ninho acolhendo o filho na sua asa. De repente um pássaro maior levantou voo e esvoaçou em círculos à minha volta. A minha cabeça andava à volta seguindo o pássaro quando parou perto de uma das minhas mãos e largou algo na minha palma. Aproximei-a de mim e foi então que vi. Era uma noz já deteriorada, um presente de agradecimento. 


- De nada. – sussurrei sorrindo novamente. 

Observei o pássaro aterrar no ninho com um chilrear melodioso e pude sentir uma aura à minha volta, paz de espírito, algo inexplicável. O palrear harmonioso dos pássaros encheu-me de esperança. Estavam a cantar para mim. Uma canção de agradecimento, tão genuína e bela! Fechei os olhos e respirei a paz e serenidade daquele lugar sobrenatural. Era tão agradável a sensação de saber que, por momentos, tinha feito algo de bom. O passarinho olhou mais uma vez para mim e eu sorri-lhe. Uma lágrima de felicidade percorreu-me a bochecha e sussurrei:


- Adeus meu amigo… - senti que me despedia da minha mãe para sempre, que me libertava das suas “asas” para nunca mais a ver, nunca mais a amar.

Jared - Manddy ?! – os meus músculos contraíram e, com o choque daquela melodia interrompida, todo o meu corpo involuntariamente saltou. Senti-me deslizar e não fui a tempo de me agarrar a nada quando me senti cair. Estava tão alto! A minha barriga contraiu-se ao sentir a gravidade sobre mim. Via o ramo a afastar-se cada vez mais, o chão devia estar perto. Preparei-me para a dor fechando os olhos e os punhos. Engoli a seco e…
Caí. Não sentia dor, nada, apenas uns braços firmes e protetores que me seguravam fortemente o corpo.
 

Jared - O que é que estavas a fazer lá em cima amor, podias te ter magoado ? 

Abri os olhos ainda a tempo de ver a expressão indignada nos olhos de Jared que barafustava vidrado em mim. Estava nos seus braços. A sua preocupação veio ao de cima e, apertando-me contra si, abracei-me ao seu peito.

Ri-me, ele tinha acabado de me chamar de amor nunca ninguém o havia feito. 

- Chamas-te-me de amor ? 

Jared - Sim, porque ? 

- Por nada. - Aconcheguei-me nos seus braços olhando para ele. - Eu gostei. 

Jared - Vira-te de costas para mim. 

- Porque ? - Olhei-o confusa. - 

Jared - Porque sim, anda lá. 

Assim o fiz como sempre, como um submissa que era a ele.  Senti algo frio na minha clavícula parecia um colar. 
Quando finalmente o apertou agarrei a pequena pedra que caía do fio. Era lindo, parecia aqueles colares, antigos com uma história para contar. 

http://31.media.tumblr.com/tumblr_ls5if5gV0b1qjx5r5o1_500.jpg - escolham o que quiserem. ] 

Virei-me para ele ficando de joelhos na sua frente. 

- Obrigada, nunca ninguém me tratou assim tão bem.  

Jared - Obrigada digo eu, Manddy desde que tu chegas-te eu encontrei a resposta de todas as minhas perguntas. 

- Amas-me ? 

Jared - Com a minha alma inteira. 

Dito isso, puxou-me para ele fazendo o seu corpo prensar o meu contra o dele.
Roçou os nossos lábios levando as suas mãos a minha cintura apertando-a. Levei as minhas mãos ao seu peito empurrando-o, sai de cima dele e levantei-me.

Jared - Então ? 

- Vem me apanhar. 

Parecia-mos duas crianças a correr uma atrás da outra, além de tudo era divertido. 
Ele parou do meu lado esquerdo, quando dei por ele puxou-me pela cintura fazendo com que o impacto fosse tão grande, que consegui atirar-nos a água. 

Quando voltamos ao cimo o Sol pouco se via, o céu estava a ficar em tons de roxo, havia pouco vento. 

As suas mãos foram parar a minha cintura puxando-me violentamente contra ele, os nossos lábios encontravam-se numa batalha. 
Era amor, era desejo. 

Já não era a gravidade que me prendia ali, mas sim ele. 

Enquanto as suas mãos desciam pelo meu corpo as minhas arranhavam calmamente as suas costas ainda cobertas, fazendo a sua respiração ficar pesada assim como a minha. 

Senti a sua língua tocar levemente nos meus lábios e assim começaram a "lutar" uma contra a outra. 
Ele apertava-me nos seus braços fazendo-me soltar pequenos gemidos quase inaudíveis. 
Procurava arduamente pelo fecho de meu vestido, quando finalmente o encontrou abriu-o calmamente mudando o fuco dos seus lábios, agora beijava e mordia o meu pescoço num ritmo calmo e enlouquecedor. Senti o vestido escorregar como uma luva por mim. 

Assim que caiu, mordeu os lábios admirando-me, novamente como a minutos atrás puxou-me contra ele mas desta vez com mais calma fazendo-me entrelaçar as minhas pernas na sua anca. 
As suas duas mãos pararam nas minhas coxas apertando-as, empurrou-me contra a pequena espécie de parede que lá havia, fazendo-me emitir um pequeno gemido devido ao impacto das minhas costas naquele superficie fria. 

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1) o que dizem da conversa do Mestre ? 
2) o que acham da atitude do Jared perante o Mestre ? 
3) será que se vão envolver ? 
4) gostaram do presente que ele lhe deu ? acham que o colar pode ter algum passado ? 

agora quero pedir desculpas por demorar tanto a postar, não me abandonem porque eu não o vou fazer nunca a vocês. 
adoro-vos. 

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