domingo, 21 de dezembro de 2014

Broken Bones - 02

Ashton 


Depois de uma longa caminhada matinal, decidi ir tomar o pequeno almoço ao meu café favorito. Ainda tinha tempo antes do ensaio com os rapazes. O café não tinha muita gente, e é por isso que eu gostava tanto dele. Gostava de ter o meu espaço, gostava de observar os pequenos detalhes das ruas e de observar as outras pessoas. Mas gostava de fazer isso sozinho. 

Para minha surpresa Abby tinha acabado de sair da cozinha, trazia um pouco de farinha na sua bochecha direita, e parecia demasiado concentrada no seu trabalho. Não sabia que ela trabalhava aqui, alias em nem sabia que ela trabalhava. 

Abby caminhou até mim, e de forma formal perguntou o que iria desejar. Sorri-lhe, mas ela não retribui. Acho que ela não sorri muito. 

"Um queque e um sumo de laranja natural, por favor." Assentiu indo rapidamente buscar o meu pedido. 

Depois de saborear o meu delicioso pequeno almoço, levantei-me levando a louça e o dinheiro até Abby, que ignorou a minha presença continuando o seu trabalho. Vi as horas, ainda tinha tempo. 

"Deve ser aborrecido" Comentei chamando a sua atenção. 

"Como?" Olhou-me, pela primeira vez ouvi a sua voz. 

"Deve ser aborrecido passar aqui os dias" Sorri. 

"Eu não passo aqui o dia inteiro, Ashton" Disse seca, mas ela sabia o meu nome? "Aula de História juntos, mas claro nunca devias ter reparado na minha presença" 

"Eu sei. Eu pensava o mesmo" Respondi-lhe sorrindo. 

Dirigi-me até a porta, antes de sair virei-me com um sorriso provocador nos lábios e fiz questão de deixar Abby pensativa. 

"Tem um bom dia Abby Stuart" 

Antes que ela pode-se responder sai, com um sorriso nos lábios. 

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aI jEsUs o gif do lado, que coisa lindaaaaaa 

não se esqueçam de votar,comentar e adicionar. 

Beijinhooooooooooooooooos 


- xdylanbabyx 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

01

Abby 



Hoje era o último dia de aulas. As férias de verão estavam mais próximas que nunca. Acabara o meu 11º ano, com uma média de 16 valores, não a considero má. 

O toque de saída já tinha tocado a alguns minutos, mas não era importante ir para casa. Afinal aquele lugar desde o acidente já não era mais o meu lar, era apenas algo que eu realmente evitava ao máximo, evitava as memórias que estava condenada a recordar sempre que entrasse naquela casa. 

Foi na noite do dia 13 de Abril, vínhamos de carro contentes a rir, como uma família normal faz. Mas aí George, o meu pai, perdeu o controlo do carro acabando por ser projectado da ponte, caindo no mar. Apenas eu sobrevivi. Ainda me pergunto, porque eu? Perdi a minha mãe, o meu pai, a minha irmã gémea; perdi a minha vida basicamente. Perdi aqueles que amava, e desde então jurei nunca mais amar. 

O pior disso foi regressar a escola, ter de encarar todas aquelas pessoas, ouvir as falsas lamurias. Sentia-me um fantasma, afinal todos me olhavam como tal, a minha irmã tinha morrido e nós éramos praticamente iguais, logo era normal para eles olharem-me como um fantasma, afinal havia alguém igual a mim morto, e eu estava aqui viva, ou pelo menos a tentar sobreviver diariamente ou que eu chamo inferno na terra. 

Agora o por do Sol embatia nas janelas da escola, criando um efeito realmente bonito. A escola estava praticamente deserta, agora eu sentia-me bem pois não havia ninguém a olhar-me. 

Eu pensava que sim, até o ver. 

Não sabia quem ele era, acho que nunca o tinha visto. Lia tão concentrada que não o tinha visto, dai ter ido contra ele, deixando o meu livro cair. Antes que eu pode-se ele já o tinha nas suas mãos, pronto para mo entregar. 

Os seus olhos eram verdes, e admiravam a minha figura, quase como se lesse a minha alma. Educadamente agradeci, pedindo desculpa. Ele sorriu, como se não fosse realmente importante para ele. 

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Então? Gostam? Digam que sim. 

Eu sei que estive realmente muito afastava, mas pronto eu já voltei e agora nas férias vou compensar a minha ausência. 

Beijinhooooooooooooooooos 

- xdylanbabyx 

Broken Bones ♐ Ashton Irwin Short-Story

Todos caminhavam apressadamente, talvez por ser o último dia de aulas ou então por estarem simplesmente com pressa. Mas ela não. Ela andava calmamente, como uma pena que flutuava no vento selvagem. Ela caminhava lentamente despreocupada com a pressa dos outros, o que a interessava realmente era o seu livro. O seu cabelo estava preso hoje, talvez pelo calor. A sua roupa resumia-se na cor preta, e os seus olhos azuis apenas demonstravam algum brilho e emoção quando lia, ou falava de algo que realmente lhe fosse especial, retirando isso os seus lindos olhos azuis pareciam não ter alguma emoção. Ela era simplesmente magnifica, a agilidade dela em caminhar de maneira tão delicada no meio de tantas pessoas apressadas era de facto admirável.  

O seu nome era Abby, e eu só queria saber a história por trás daqueles olhos apagados. Oh Abby, se tu soubesses, só se tu soubesses. 



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O esquema de narração vai ser o mesmo do, da Alive. Espero que gostem. 

Beijinhoooooooos 

- xdylanbabyx